No texto “Voz e
cozinha dos orixás nos terreiros campinenses”, publicado na Revista Cronos (UFRN), Rafael
Melo (UEPB) realiza uma reflexão sobre as vozes que perpassam a cozinha
de santo nos terreiros de Campina Grande (PB). A partir de uma perspectiva conceitual da
oralidade, vocalidade e do imaginário, o autor mostra as vozes presentes nos
espaços das cozinhas através dos utensílios, ingredientes, o fogão, as receitas
e suas relações com a religião. Como afirma o autor, a comida é ditada pelos
pedidos aos santos e neste espaço de percepções, são os orixás as vozes e os
quereres a partir de uma mediação dos filhos de santo. A pesquisa sobre o banquete
dos orixás abarca duas tradições a partir de elementos pontuais do
religioso-imaginário e de dados etnográficos coletados em cinco terreiros
campinenses, sendo três afro-brasileiros nagôs e
dois de Nação queto.
sábado, 30 de janeiro de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Anotações de atividades ou por uma antropologia no/do RN
O primeiro semestre letivo de 2025 chega ao final com as últimas avaliações das disciplinas ministradas. Considero cada semestre letivo em...
-
Em 1864, dois anos após a extinção dos aldeamentos indígenas na freguesia de Alhandra, inicia-se a medição e demarcação das terras indígenas...
-
A mesa é a principal cerimônia ritualística da Jurema, realizada em sessões reservadas de consulta ou durante as festas públicas de consagr...
Nenhum comentário:
Postar um comentário