terça-feira, 31 de outubro de 2017

Grupo de Estudos





Grupo de Estudos reunido para compartilhar experiências de pesquisas com o universo da Jurema do Acais, Paraíba. Apresentação da dissertação de mestrado de Luís Felipe Mont'mor (UFPB).

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Tenente Barroso


José Barroso dos Santos, mais conhecido por Tenente Barroso, babalorixá, fundador do Centro Humilde de Caridade São Lázaro, conforme ata de fundação, datada de 07 de maio de 1966, no bairro das Quintas – Natal, RN.
Filho de agricultores, nascido na zona rural do município de Canguaretama (RN), logo cedo migrou com os pais, para a capital, em busca de melhores condições de vida. Fez carreira militar na marinha, de onde saiu para a reserva. Foi casado com Josefa Barbosa dos Santos, com quem teve nove filhos.
Ao enfrentar problemas de saúde, procurou Deocleciano Braga de Almeida, baiano de Feira de Santana, velho amigo da marinha, na época residente em Natal, com o qual reforçou laços religiosos e, anos mais tarde, fez seu processo de iniciação e obrigações na nação Ketu, para o orixá Obaluaiê. Tenente Barroso ou Padrinho Barroso, como era chamado por sua comunidade, também se dedicava a sua mesa de oração, quando trabalhava com os caboclos e atendia a todos que o procurava para o tratamento da saúde e de questões espirituais. Com a construção do barracão, passou a realizar, semanalmente, aos domingos, o toque de caboclos.    
Faleceu no dia 23 de novembro de 1992, aos 72 anos de idade.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Memória e patrimônio religioso afro-brasileiro: estudo do acervo religioso de comunidades de terreiro (Natal-RN)


O projeto de pesquisa “Memória e patrimônio afro-brasileiro: estudo do acervo religioso de comunidades de terreiro – Natal, RN”, se insere na temática memória e patrimônio imaterial com o objetivo de desenvolver pesquisa e estudo de acervo de bens culturais de interesse memorial para a cultura afro-brasileira. A proposta pretende inventariar, proceder ao estudo e registro do acervo cultural de bens do patrimônio material e imaterial religioso de comunidades tradicionais de terreiro de Natal – RN.
A preservação da memória e do patrimônio imaterial afro-brasileiro só se manteve a custa da transmissão de tradição oral, de pais para filhos. O terreiro – espaço religioso e comunitário, sempre foi um território cultural de resistência e lugar de preservação de memória e tradições culturais, cultivados até hoje. Fatores de natureza externa e interna ao próprio grupo podem interferir e explicar a mobilidade ou o fechamento de casas religiosas, como aqueles de ordem econômica, a especulação imobiliária, a conversão à outra denominação religiosa ou a morte do sacerdote. Qualquer desses fatores tem consequências para a existência da comunidade religiosa.  

Neste projeto, para fins de uma proposta de pesquisa, para além dos fatores que interferem na existência e continuidade do terreiro, estamos considerando esses espaços como comunidades tradicionais, principalmente por seu reconhecimento, enquanto tradicional, no universo religioso afro-brasileiro local. Estamos, também, nos referindo a casas religiosas que tiverem o início de suas atividades entre a segunda metade da década de 1950 e a década de 1960, e, que seguem práticas religiosas que incluem o candomblé, a umbanda e a jurema.  

Acreditamos que o estudo do acervo religioso de comunidades tradicionais de terreiro, é extremamente relevante, não apenas do ponto de vista científico dos estudos de memória, patrimônio e documentação, mas também do ponto de vista de produzir outros conhecimentos que não neguem a existência de populações, saberes e culturas. Ao propor realizar o estudo e estabelecer um diálogo com a comunidade religiosa, o projeto reaviva laços da história, memória, práticas de existência social e, notadamente, contribui para o fortalecimento de construções identitárias, de reconhecimento e pertencimentos locais, fundamentais para o discernimento das lutas de visibilidade das comunidades de terreiros na contemporaneidade. 

Coordenação do projeto: Prof. Luiz Assunção (UFRN-DAN)
Realização: Departamento de Antropologia – Pró-Reitoria de Pesquisa
Apoio: Laboratório de Restauração do Departamento de História da UFRN

 

domingo, 1 de outubro de 2017

Mestre José Pelintra e Antonio Pelintra


Festa para os mestres José Pelintra e Antonio Pelintra, realizada ontem a noite, dia 30 de setembro, no Axé Ilê Bogunder Idágum J’ajá, na cidade de Parnamirim-RN, sob a direção da yalorixá Lúcia de Nãnã.  








Com os representantes do Centro de Umbanda Maria Padilha das Sete Encruzilhadas (Pai Magno), Parnamirim-RN.

Seminário de Pesquisa