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Mostrando postagens de dezembro, 2019

A escritura dos Babás e Yás: documentos escritos e guardados

A existência do documento escrito, referente as atas de fundação e diretrizes para a constituição do Ilê Axé Opô Afonjá, divulgado pela imprensa ontem, reforça nosso argumento sobre a existência e importância de documentos escritos no interior dos terreiros. Sigo as reflexões deixadas pela pesquisadora baiana Lisa Castillo. No caso dos terreiros de Natal estamos trabalhando com os acervos documentais de seu Barroso, Babá José Clementino e Yá Lúcia Flor. O primeiro a ser publicado será o estudo referente ao acervo do Babá Tenente Barroso (Bairro das Quintas). O livro está pronto. Alguma empresa ou instituição pública tem interesse em apoiar esta iniciativa ?

Ilê Axé Opó Afonjá tem nova líder

Ana de Xangô , 53 anos, foi escolhida em jogo de Ifá conduzido por Obaràyí, Balbino Daniel de Paula, como nova líder religiosa do Opó Afonjá, sucessora de Mãe Stelle de Oxóssi (Maria Stella de Azevedo Santos). Iniciada há 31 anos por Mãe Stella de Oxóssi, torna-se a sexta mulher a comandar o terreiro Ilê Axé Opô Afonjá (Bairro São Gonçalo do Retiro, em Salvador, Bahia). O Opó Afonjá foi fundado por Mãe Aninha de Xangô, a partir de sua saída da Casa Branca. Na sequência, o terreiro foi conduzido por Mãe Bada de Oxalá,   Mãe Senhora de Oxum, Mãe Ondina de Oxalá e Mãe Stella de Oxóssi.

Alaiandê Xirê

“Alaiandê Xirê , desafios da cultura religiosa afro-americana no Século XXI”, é o título do livro publicado pela FEUSP (Coleção Vira Mundo) e disponibilizado na internet. Organizado pelos professores Vagner Gonçalves da Silva, Rosenilton Silva de Oliveira e José Pedro da Silva Neto, apresenta um conjunto de reflexões sobre as culturas religiosas africanas e afro-americanas em seus aspectos etnográficos, históricos, artísticos e políticos. Conforme destacado na apresentação, trata-se de entender os modos pelos quais as redes de práticas tradicionais religiosas na África e na Afro-América vêm se estabelecendo em um mundo globalizado e hierarquizado do ponto de vista social e étnico-racial. O livro está composto por temas que foram organizados em três partes. A primeira parte tem por título “ Orixá: Lá e Cá”. A segunda vai abordar a temática da “Religião, Políticas e Patrimônios Públicos”, enquanto a terceira será dedicada a “Religião, consumo e arte”. As reflexões foram desenvolvid...

Ouvido nas Conchas

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Ouvido nas Conchas , novo livro de Kelson Oliveira com ilustração de Marcos Queiroz, narra uma história sobre o surgimento e o começo do mundo, dos bichos, dos homens e do mar, tendo a personagem Menininha como protagonista de tudo. A história reúne, de forma inventiva e imagética, diversos elementos das mitologias de Iemanjá, Mãe D’água e Sereias, ao mesmo tempo em que reinventa e enriquece o encantamento em torno delas.        

Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania

No dia 16 de dezembro, o Governo do Estado do RN deu posse ao seu novo Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania. O Conselho é um órgão que tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos através de ações preventivas, corretivas, reparadoras, como também um espaço institucional para estudar e propor políticas públicas, fazendo a intersetorialidade entre os órgãos do governo e a sociedade civil. Muito importante à decisão de compor e efetivar o novo Conselho, notadamente em um contexto de permanentes situações de ameaças e violações aos direitos humanos no Brasil. Nesse sentido, se faz necessário destacar as sistemáticas violações dos direitos de crença e prática religiosa afro-brasileira . Essa violação ganha forma na própria rua do espaço religioso, nos espaços, escolas e demais instituições públicas. Mas é igualmente importante lembrar que não faz muito tempo, a comunidade religiosa e suas principais lideranças, teve um encontro com o Governo do...

Ainda sobre o Fórum das Comunidades Tradicionais

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Povos tradicionais

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Hoje, na Reunião Equatorial de Antropologia, a mesa "Povos tradicionais: direitos e desafios" reuniu importantes lideranças quilombolas e indígena, como: Antônio Bispo (Piauí), Ananias Viana (Recôncavo baiano) e Célia Tupinambá (Bahia).

Salvador, VI Reunião Equatorial de Antropologia

A VI Reunião Equatorial de Antropologia acontece na UFBA (Salvador, Bahia), tendo por tema "Diversidades, Adversidades, Resistências". Uma vasta programação que inclui, entre as atividades: Conferências, Mesas-Redondas, Painéis, Grupos de Trabalhos, Exposições Fotográficas, Lançamentos de Livros, Feira de Artesanato, Livros, Comidas Típicas, Apresentações Artísticas. Participo, em especial, do Grupode de Trabalho "Culturas Populares: tradições, transformações sociais e resistências", coordenado pelos professores José Maria da Silva (Universidade Federal do Amapá) e Lara Santos de Amorim (Universidade Federal da Paraíba).

NEM SAIA, NEM ATABAQUE

UFRN – CCHLA Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais   Dissertação de Mestrado   KALLILE SACHA DA SILVA ARAÚJO   NEM SAIA, NEM ATABAQUE: Negociações do feminino no exercício da identidade de gênero de uma mulher trans no Terreiro Cobra Rasteira   BANCA DE AVALIAÇÃO: Profa. Irene de Araújo van den Berg (UERN) Profº. Paulo Victor Leite Lopes (UFRN) Profa. Maria Lúcia Bastos Alves (UFRN)   Profº. Luiz Assunção – Orientador   RESUMO: Esse trabalho investiga como é exercida a identidade de gênero e as relações adjacentes de sociabilidade de uma mulher transexual adepta do Candomblé e da Jurema Sagrada, no que se refere à divisão sexista que rege o funcionamento de tarefas e atividades dentro dos rituais dessas religiões, bem como se apresentam elementos designativos de feminilidades e masculinidades, em terreiro localizado na região metropolitana de Natal. O ptou-se por utilizar como ferramenta metodológica a pesquisa ...

Paraisópolis

Paraisópolis – São Paulo 9 jovens negros Massacrados