quinta-feira, 28 de maio de 2020

ISER, 50 anos


 
O Instituto de Estudos da Religião, ISER, organização da sociedade civil, de caráter laico, surgiu no contexto brasileiro dos anos 1970, em meio à ditadura militar, com o objetivo de promover estudos, pesquisas e também intervenção social a partir de eixos temáticos plurais da sociedade brasileira, como a defesa e a garantia de direitos, segurança pública, meio ambiente, diversidade religiosa, entre outros.
O ISER completa 50 anos e reafirma seus princípios: “seguimos na luta por direitos e em defesa da democracia”.
Para as comemorações, promove um ciclo de encontros virtuais entre pessoas que fizeram parte dessa trajetória, em que procura rememorar esses trajetos e refletir sobre os desafios atuais.
1º Encontro:

Resgatando memórias: religião, pesquisa e sociedade”, com os antropólogos Peter Fry e Carlos Brandão. Mediação: Regina Novaes.

Sexta-feira, dia 29 de maio de 2020, às 15 horas.
Acompanhe através do canal ISER no You Tube.

https://youtu.be/04ctGAvMnQE

ISER Comunicação

 

quarta-feira, 27 de maio de 2020

CULTURAS POPULARES, GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL


DOSSIÊ
CULTURAS POPULARES, GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL:
INTERFACES, TENSÕES E SUBJETIVIDADES.

Caminhos da História – v. 24 n. 1 (2019). PPG em História – UEMC (UNIMONTES).

Dossiê sob a coordenação e organização do Dr. Daniel Roberto dos Reis Silva (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular; IPHAN) e do Dr. Fabiano Gontijo (UFPA). 

Apresentação Dossiê Daniel Reis, Fabiano Gontijo
Mulheres e graffiti: experimentações etnográficas no coletivo “Freedas Crew” Thayanne Tavares Freitas
“Mulher na roda não é pra enfeitar”! A ginga feminista e as mudanças na tradição da Capoeira Angola Camila Maria Gomes Pinheiro

Todos os artigos estão disponíveis na internet. Acesse Caminhos da História, v. 24 n. 1, no link:

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Pai Luiz Sansão partiu para o Orun


No início dos anos de 1960, Pai Luiz Sansão (Luiz de Xangô), vindo do Recife e trazendo consigo a tradição do nagô pernambucano, funda no Alto do Juruá (bairro de Petrópolis, Natal, RN) o Ibô Silê Oba Okosso.

Babalorixá. Juremeiro. Carnavalesco. Cidadão envolvido com a sua comunidade do Juruá e Mãe Luiza. Em 2019 a Câmara Municipal de Natal concedeu-lhe o título de “Cidadão da Cidade do Natal”.

Partiu para o Orun nesta segunda feira, 25 de maio de 2020.



terça-feira, 19 de maio de 2020

Revista Estudos Afro-Brasileiros


A Revista Estudos Afro-Brasileiros, publicação da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, foi idealizada e é desenvolvida por Mãe Maria Elise Rivas (Dra. em Ciências da Religião pela PUC-SP e dirigente da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino) em parceria com a Arché Editora para divulgar e propiciar um canal de reflexão do âmbito da cultura afro-brasileira. Assim, propõe dar voz e vez a todos os pesquisadores de temas afins, quer sejam antropólogos, historiadores, sociológos, teológos, entre outros, a fim de dar a público conteúdo de qualidade e acessível. Sua frequência é quadrimestral e a submissão de artigos, avaliados por pareceristas do Conselho Editorial da OICD, é aberta ao público.

http://www.estudosafrobrasileiros.com.br/index.php/eab

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Uma leitura


Brincando de bonecos: um ensaio benjaminiano sobre mimesis

John C. Dawsey (Depto. de Antropologia, Universidade de São Paulo-USP)

Claudia da Silva Santana (Universidade Metodista de Piracicaba)

Neste ensaio de inspiração benjaminiana se discute um circuito mimético em que bonecos criados à semelhança de “velhos barranqueiros” entram em relações com moradores que se tornam semelhantes aos bonecos. O gesto de um artesão de povoar as margens de um rio retorna com a força de um campo energizado por bonecos e moradores revitalizando os últimos em sua determinação de não saírem de suas moradas. Imagens de antepassados que fizeram suas moradas às margens do rio Piracicaba e de índios paiaguás ou evuevi - “gente do rio” - se articulam ao presente, num momento de perigo, em que moradores se veem ameaçados por um projeto da prefeitura de “reconquista da Rua do Porto” associado à restauração de um imaginário bandeirante. Chama atenção o modo como os resíduos da cidade e da sua história, coletados por um artesão numa carroça puxada por um cavalo chamado Lontra, ganham vida na forma dos bonecos.

Palavras-chave: bonecos; imagens de semelhança; circuito mimético benjaminiano; circuito da dádiva

DAWSEY, John C.; SANTANA, Claudia da Silva. Brincando de bonecos: um ensaio benjaminiano sobre mimesis. Horiz. antropol.,  Porto Alegre ,  v. 26, n. 56, p. 29-56,  abr.  2020 .  

Disponível em:

terça-feira, 5 de maio de 2020

Fluxos e criação na música occitanista


Fluxos e criação na música occitanista: as experiências dos Fabulous Trobadors, Nux Vomica e Massilia Sound System.  

Elisa Paiva de Almeida 

Tese de doutorado defendida no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense. 

O presente trabalho aborda a experiência de grupos ligados às três bandas musicais chamadas Fabulous Trobadors, Nux Vomica e Massilia Sound System, originárias de cidades situadas na porção Sul da França: Toulouse, Nice e Marseille, respectivamente. Surgidas aproximadamente entre o final da década de 1980 e início dos anos 1990, essas bandas fazem parte de um movimento pela valorização da língua occitana, de modo que seus processos criativos e posicionamentos nos debates sobre língua e cultura no país dialogam com as transformações do movimento occitanista ao longo do tempo. Elas se relacionam através da característica que têm em comum de realizar, deliberada e assumidamente, experimentações criativas com fluxos de significados e formas significativas (Hannerz) com a música e a língua occitana, ao mesmo tempo em que empreendem uma série de ações nos bairros e cidades em que se situam. A partir da proposição e iniciativa de mediadores socioculturais (Velho, Agier), os grupos em torno dessas bandas se articulam com o objetivo de desenvolver solidariedades e o sentimento de pertencimento a coletividades conectadas aos contextos locais. O esforço desta pesquisa é na direção de descrever essas experiências focando o contexto do movimento musical occitanista e o trabalho de criação musical com objetivo expresso de criar uma realidade cultural (cotidiana, coletiva, urbana) em que o estabelecimento de uma conexão intensa e expressa com músicos e formas musicais originários de outros lugares como a Jamaica e o Nordeste do Brasil é um elemento crucial para a produção de localidade (Appadurai). 

Palavras-chave: música; fluxos; criação; occitano; mediação; produção de localidade.

Seminário de Pesquisa