Prezado professor Sérgio Ferreti, bom dia.
Meu nome é Rodrigo e sou pesquisador da Revista de História da Biblioteca Nacional. Fui o responsável pela produção do especial de capa "Sociedades Secretas", principalmente do infográfico denominado "O sucesso do meu segredo".
Gostaria, em primeiro lugar, de agradecer pela mensagem e pela colaboração com a revista. Gostaria, ainda, de esclarecer dois pontos. Em primeiro lugar, o pequeno texto sobre a Jurema não pretende dar conta de toda a complexidade do tema. Em segundo lugar, o fato de figurar em uma mesma seção da revista, sob um mesmo título, com outros grupos, não significa - da nossa parte - que estão em pé de igualdade. As descrições contidas em cada pequeno texto não fazem ligações entre os mesmos, ressaltando apenas a presença do "segredo", que pode funcionar como um elemento de aglutinação entre os membros de um grupo ou despertar interesse por parte aqueles que estão de fora. O fato de a Carbonária, a Jurema, as máfias e o Opus Dei terem o segredo como elemento da sua formação não os torna iguais, e em nenhum momento escrevemos algo que contrarie este pressuposto fundamental.
O objetivo do referido infográfico era chamar atenção para o papel que o segredo desempenha nos mais variados tipos de organização ou grupo, em diversos locais do globo, da América à Ásia, e com as mais variadas funções. Em nenhum momento o objetivo foi estimular preconceitos, mas levar a uma reflexão sobre a função do segredo em diversos momentos e contextos.
Manifesto ao senhor o profundo respeito que a RHBN possui em relação a todas as manifestações culturais e religiosas, que devem, inclusive, ser mais conhecidas de todo o público.
Quanto aos títulos e subtítulos das matérias, eles cumprem o objetivo de chamar a atenção dos leitores para as mesmas, onde o assunto é tratado com profundidade. Não procuramos dar conta de forma completa, através destes recursos, dos temas propostos. Do mesmo modo, não procuramos fazer relações, neste caso específico, entre a postura do clero no período colonial e as questões levantadas no presente - ambos os contextos, é verdade, merecedores de sobriedade no tratamento.
Mais uma vez grato e na certeza de colaborações futuras,
Cordialmente,
Rodrigo Elias
Pesquisador - Revista de História da Biblioteca Nacional
www.revistadehistoria.com.br
Meu nome é Rodrigo e sou pesquisador da Revista de História da Biblioteca Nacional. Fui o responsável pela produção do especial de capa "Sociedades Secretas", principalmente do infográfico denominado "O sucesso do meu segredo".
Gostaria, em primeiro lugar, de agradecer pela mensagem e pela colaboração com a revista. Gostaria, ainda, de esclarecer dois pontos. Em primeiro lugar, o pequeno texto sobre a Jurema não pretende dar conta de toda a complexidade do tema. Em segundo lugar, o fato de figurar em uma mesma seção da revista, sob um mesmo título, com outros grupos, não significa - da nossa parte - que estão em pé de igualdade. As descrições contidas em cada pequeno texto não fazem ligações entre os mesmos, ressaltando apenas a presença do "segredo", que pode funcionar como um elemento de aglutinação entre os membros de um grupo ou despertar interesse por parte aqueles que estão de fora. O fato de a Carbonária, a Jurema, as máfias e o Opus Dei terem o segredo como elemento da sua formação não os torna iguais, e em nenhum momento escrevemos algo que contrarie este pressuposto fundamental.
O objetivo do referido infográfico era chamar atenção para o papel que o segredo desempenha nos mais variados tipos de organização ou grupo, em diversos locais do globo, da América à Ásia, e com as mais variadas funções. Em nenhum momento o objetivo foi estimular preconceitos, mas levar a uma reflexão sobre a função do segredo em diversos momentos e contextos.
Manifesto ao senhor o profundo respeito que a RHBN possui em relação a todas as manifestações culturais e religiosas, que devem, inclusive, ser mais conhecidas de todo o público.
Quanto aos títulos e subtítulos das matérias, eles cumprem o objetivo de chamar a atenção dos leitores para as mesmas, onde o assunto é tratado com profundidade. Não procuramos dar conta de forma completa, através destes recursos, dos temas propostos. Do mesmo modo, não procuramos fazer relações, neste caso específico, entre a postura do clero no período colonial e as questões levantadas no presente - ambos os contextos, é verdade, merecedores de sobriedade no tratamento.
Mais uma vez grato e na certeza de colaborações futuras,
Cordialmente,
Rodrigo Elias
Pesquisador - Revista de História da Biblioteca Nacional
www.revistadehistoria.com.br
Temos q ser cautelosos com nossas colocações. Todos sabemos que mesmo um texto não diga, sua subordinação a um enunciado geral o faz dizer o que não está escrito. Isto é elementar e por isso muito infeliz a presença do texto sobre jurema no infográfico. Outro ponto é o segredo da jurema que nunca constituiu um princípio repassado de pai para filho mas apenas ao sentir das coisas do mundo espiritual ou invisível.
ResponderExcluir