sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Outras cores

Chego ao final da leitura do livro Outras Cores, do escritor turco Orhan Pamuk. A ultima parte do livro, denominada “A maleta de meu pai”, é o texto pronunciado durante a cerimônia em que o autor recebeu o Prêmio Nobel de Literatura – 2006.

Em Outras Cores, Pamuk revela os bastidores de seu prolífico laboratório criativo, expondo o processo construtivo de sua arte ficcional por meio de textos curtos e incisivos, marcados pela aguda observação da realidade contemporânea. Minuciosamente construídos a partir dos dados do real, os instantâneos do pensamento compilados por Pamuk remetem ao passado autobiográfico, privilegiando a atuação engajada do autor no cenário político de seu país. Reunindo ficções, relatos jornalísticos, discursos e entrevistas, o romancista investiga nas interseções entre tempo, espaço e memória os traços definidores de sua personalidade literária.

Transcrevo seu texto-resposta para a interrogação sobre por que escreve.

Orhn Pamuk. Outras Cores. São Paulo: Companhia das Letras. 2010.

Um comentário:

  1. Ainda não li Pamuk. Vai pra minha lista de desejos, que já está bem grande. Estou lendo literatura também. Nada como as férias pra dar oportunidade de ler essas coisas não imediatamente relacionadas ao nosso trabalho.
    Beijo, feliz 2012.

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