Agô é uma palavra usada no meio afro-brasileiro como forma de pedir desculpas ou licença aos deuses e espíritos para realizar uma ação.
Pedimos: “Agô - RN sem intolerância”. Pela liberdade de crença e de escolha. Pelo respeito.
Os cultos afro-brasileiros são vistos, geralmente, como um bloco homogêneo, como se todas as vertentes fossem uma só. Conhecer as diversas denominações é importante por tornar visíveis as especificidades e complexidade desse campo religioso.
Os cultos afro-brasileiros se identificam entre duas formas convencionalmente chamadas de culto aos deuses africanos (orixás, inquices e voduns) e culto as entidades espirituais (preto-velhos, caboclos, erês, mestres, exus, boiadeiros, etc). Essas duas formas passaram a ser conhecidas através das vertentes que alcançaram maior projeção nacional - o Candomblé e a Umbanda.
A campanha “Agô - RN sem intolerância” foi pensada para circular pela internet. Se constitui numa serie de 8 estampas afirmativas, cada uma delas trazem significados
que identificam as tradições específicas que se apresentam no RN: como culto a deuses africanos ou Candomblé (Nagô, Ketu, Jeje e Angola), como culto a entidades espirituais ou Umbanda (Jurema) e como a denominação axé, que afirma a relação com a religião, independente da tradição específica, pois todos são de Axé.
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