Texto de opinião encaminhado por Hudson Alves (estudante do curso de graduação em Ciências Sociais/UFRN). 31 de dezembro de 2012, véspera de dia de ano, tradicionalmente, como todos os anos, fomos meus familiares e eu à praia do Meio oferendar a rainha do mar, Iemanjá. Chegando lá tivemos uma grande indignação, podendo ser traduzido como sentimento de raiva, tristeza, ira, ao presenciar o que deparamos pela frente: lixo amontoados e o descaso com a imagem da rainha do mar nos cultos afro-brasileiros (umbanda e candomblé). Antes de caminharmos até às pedras ficamos a observar a cena intolerante: um grupo de marginais ficavam de parte olhando os fieis, umbandistas ou não, ofertando suas oferendas, e quando os mesmos saiam, ou mal saiam, o tal grupo ia até os pés da estátua “verificar” o que as pessoas haviam ofertado (arranjo de flores, cidras, perfumes, dinheiro, etc.) e usurpavam na maior cara e pau, cinismo e tudo do gênero. Claro que não deixamos nada...