segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
No Terreiro de Umbanda Ogum Odé
Francisca Bezerra Honorato, mais conhecida por Neta, 63 anos de idade,
residente no bairro das Quintas, em Natal (RN), fez sua iniciação na Umbanda em
1969 e no ano seguinte abre sua própria casa – o Terreiro de Umbanda Ogum Odé.
O ano passado estive por várias vezes em seu terreiro. Fui recebido com
muita atenção e carinho. Participei de algumas giras realizadas semanalmente e da
festa de sua mestra – Maria da Virada.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Acervo Ayom
Recomendo o site do Acervo Ayom: http://www.acervoayom.blogspot.com.br/
Um belo trabalho de pesquisa e documentação da música religiosa afro-brasileira mantido pelo Templo da Estrela Verde (São José do Rio Preto - SP), sob a coordenação dedicada do meu amigo Mestre Obashanan.
Recentemente ele publicou matéria sobre a gravação de um compacto duplo (raríssimo) realizado nos anos de 1960 por Tia Hilda. Com uma bela voz, a cantora e compositora apresenta sua musicalidade e conhecimento religioso em pontos de terreiro praticamente desconhecidos das novas gerações.
Acessem o site e procure ouvir a bela faixa 2 “Arranca-Toco”.
Da minha folha
Os livros publicados pela Arché Editora estão disponíveis para compra na Livraria Cultura de São Paulo. O caminho é através do site da livraria, como também do site da Editora.
Livraria Cultura: http://www.livrariacultura.com.br/
Arché Editora: www.archeeditora.com.br/
Faculdade de Teologia Umbandista: http://www.ftu.edu.br
Estão disponíveis três livros:
"Escolas das Religiões Afro-brasileiras" - Rivas Neto
"Da minha folha" - Luiz Assunção (Organizador)
"A Ética como extensão do diálogo" - João Luiz Carneiro
sábado, 19 de janeiro de 2013
Roda de Conversa e Ato Pela Paz
Roda de Conversa: Conhecendo e Combatendo a Intolerância Religiosa
Segunda-feira, dia 21/01
A partir das 18h
Complexo Cultural de Natal – CCN
Av. Dr. João Medeiros Filho, sn, Bairro de Potengi – Natal – RN
Promoção: UERN - Curso de Ciências da Religião
domingo, 6 de janeiro de 2013
Comentário escrito e publicado por Dayse, do Pará
Olá, Professor!
Sou estudante de Ciências Sociais com Ênfase em Antropologia na UFPA/Marabá e realizo pesquisa sobre religições de matriz africana aqui na região Sul e Sudeste do Pará.
Buscando informações atuais sobre produções neste campo do conhecimento é que
conheci seu blog, bem como suas publicações acadêmicas, e por esta razão leio
suas publicações neste espaço há algum tempo.
Seu blog e sua trajetória de pesquisa e luta dos direitos humanos das populações tradicionais de terreiro, jurema e dos ciganos são fontes inspiradoras para minha pesquisa também.
Não posso deixar de comentar da qualidade de suas fotografias.São todas lindas e significativas.Uma verdadeira aula de antropologia visual.
Grata pelas felicitações para este novo ano, que seja verdadeiramente um ano bom.
Desejo-lhe muitas realizações para este ano bom, cheio de vida, vivacidade e muito, muito Axé!
Um grande abraço com todo meu respeito e admiração.
Deyze.
(04-01-2013)
Falta de respeito à fé
Texto de opinião encaminhado por Hudson Alves
(estudante do curso de graduação em Ciências
Sociais/UFRN).
31 de dezembro de 2012, véspera de dia de ano,
tradicionalmente, como todos os anos, fomos meus familiares e eu à praia do Meio
oferendar a rainha do mar, Iemanjá. Chegando lá tivemos uma grande indignação,
podendo ser traduzido como sentimento de raiva, tristeza, ira, ao presenciar o
que deparamos pela frente: lixo amontoados e o descaso com a imagem da rainha do
mar nos cultos afro-brasileiros (umbanda e candomblé).
Antes de caminharmos até às pedras ficamos a
observar a cena intolerante: um grupo de marginais ficavam de parte olhando os
fieis, umbandistas ou não, ofertando suas oferendas, e quando os mesmos saiam,
ou mal saiam, o tal grupo ia até os pés da estátua “verificar” o que as pessoas
haviam ofertado (arranjo de flores, cidras, perfumes, dinheiro, etc.) e
usurpavam na maior cara e pau, cinismo e tudo do gênero. Claro que não deixamos
nada do que levamos aos pés da estátua, pois sempre entregamos nossas oferendas
diretamente ao mar!
O que nos chamou mais atenção foi o descaso de duas
instituições as quais deveriam ter um pouco de responsabilidade, no mínimo, com
a área nesse período do ano (e no dia 8 de janeiro e 2 de fevereiro) que são a Prefeitura
do Natal (gestão Micarla de Sousa) e a Federação Espírita de Umbanda do Rio grande do Norte -
FEURN.
Segundo fonte segura, a presidência da FEURN
realizou uma reunião com maioria de representantes de centros de cultura afro
(ilês, terreiros, cabanas, etc.) propondo a realização da festa de Iemanjá para
o dia 8 de janeiro do corrente ano, mas como, por unanimidade, nenhum sacerdote
aceitou a proposta, a presidência da “instituição maior” decidiu em não realizar
a festividade no dia 31 de dezembro, rompendo uma tradição realizada há vários
anos, por “picuinha” ou pra mostrar quem tem “poder” (suposição minha), sendo
as duas ações, contraditórias aos princípios da religião que seguem.
Quando citei a Prefeitura, me referi à questão da limpeza
da orla marítima em especial nas proximidades da estátua de Iemanjá, onde
geralmente é (era) realizada as festividades à santa protetora dos pescadores.
Outra coisa, também, que refiro à prefeitura é a questão da segurança da estátua
(caso em questão) pelo fato do Estado (me refiro aqui a todos os poderes executivos)
ser laico, sendo assim, bem que poderia ter solicitado à Policia Militar ou à
Guarda Municipal, que seria mais adequado, manter a segurança da estátua e com
isso, consequentemente, assegurar a fé dos militantes e admiradores da
religião, para que os objetos oferendados não fossem usurpados a vistas claras!
Mas nessa questão da segurança, até mesmo a presidência da FEURN pode
solicitar.
Não estou aqui defendendo religião de ninguém, meu
objetivo é convidar as duas partes envolvidas para uma reflexão para que não
venha mais ocorrer o que a gente presenciou.
Avaliem, reflitam e ajam!!
Hudson Alves.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Merecidas férias
Depois de um semestre letivo intenso, nada melhor
que se sentir de férias e poder aproveitar o intenso verão desta bela cidade
tropical. Mas os dias correm e em pouco tempo é carnaval. Até lá, pouco se faz,
a não ser curtir o clima, o som, os amigos, o vento que sopra e alivia os dias
quentes.
Rompi o Ano Novo na praia do Meio. Fui saudar Iemanjá
e o novo dia que chegava (e tenho esperança, sempre, em dias melhores). Algumas
comunidades de terreiros estavam lá, cantando, dançando, com seus barquinhos
cheios de flores e perfumes para a rainha do mar. Abracei velhos conhecidos:
seu José Clementino, Chico de Xangô, Yá Luciene, Iracema. Em volta daquele ato
performático religioso era possível perceber o diálogo gestual, verbal, dos visitantes
que acompanhava atentamente os rituais realizados.
Os primeiros dias do novo Ano foram chegando
lentamente. Quero pensar, em especial, o primeiro dia, como um recomeço e tentar fazer
algo não esperado. Naquele dia iniciei a leitura do livro “Odisseia” (Homero).
Escrito por volta do século VIII a.C., relata o complexo e aventuroso percurso
de Odisseu, um dos principais heróis gregos, ao tentar regressar para Ítaca e
para Penélope, sua esposa, após o fim guerra.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Com esperança e determinação
Desde se opor ao apedrejamento de mulheres no Irã e apoiar os direitos reprodutivos femininos no Marrocos, no Uzbequistão e em Honduras, até fazer lobby para uma ação real de combate ao tráfico de mulheres e meninas, a nossa comunidade tem estado na linha de frente da luta para acabar com a guerra contra as mulheres.
2013 começa com uma nova determinação na Índia.
Com esperança e determinação.
Avaaz é uma rede de campanhas globais de 14 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais.
("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas).
Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 19 países de 6 continentes, operando em 14 línguas.
Com esperança e determinação
Ela era uma estudante de fisioterapia de 23 anos que pegou um ônibus em Nova Délhi no mês passado. Seis homens trancaram a porta e a estupraram barbaramente por horas, inclusive com uma haste de metal. Eles a abandonaram nua na rua, e depois de corajosamente ter lutado por sua vida, ela morreu na semana passada.
Em toda a Índia, as pessoas estão protestando para dar um basta nesta situação. Na Índia, uma mulher é estuprada a cada 22 minutos, e poucas encontram justiça. Globalmente, 7 em cada 10 mulheres serão abusadas fisica ou sexualmente em sua vida. O horror em Delhi é a gota d´água. Estamos em 2013 e a guerra brutal contra as mulheres no mundo precisar acabar. Podemos começar essa jornada pela Índia.
O governo está aceitando comentários públicos nas próximas 24 horas. Precisamos urgentemente de um melhor policiamento e um concreto programa de educação pública para mudar as atitudes grotescas, mas comuns, do sexo masculino que permitem a violência contra as mulheres. Se 1 milhão de nós nos juntarmos ao pedido por ação, poderemos ajudar a fazer deste terrível episódio a gota d´água e o início de uma nova esperança:
Vamos iniciar o ano com novas esperanças. Por favor colabore. É só clicar no link e seguir os passos.
Fonte: Organização Avaaz
Assinar:
Postagens (Atom)
Sobre parar, refletir e retornar
Prezada amiga, amigo, leitoras, leitores, visitantes do Blog. Estamos de volta aos escritos. Por esses dias estivemos a pensar sobre nos...
-
Em 1864, dois anos após a extinção dos aldeamentos indígenas na freguesia de Alhandra, inicia-se a medição e demarcação das terras indígenas...
-
A mesa é a principal cerimônia ritualística da Jurema, realizada em sessões reservadas de consulta ou durante as festas públicas de consagr...