sábado, 5 de janeiro de 2013

Merecidas férias

Depois de um semestre letivo intenso, nada melhor que se sentir de férias e poder aproveitar o intenso verão desta bela cidade tropical. Mas os dias correm e em pouco tempo é carnaval. Até lá, pouco se faz, a não ser curtir o clima, o som, os amigos, o vento que sopra e alivia os dias quentes.

Rompi o Ano Novo na praia do Meio. Fui saudar Iemanjá e o novo dia que chegava (e tenho esperança, sempre, em dias melhores). Algumas comunidades de terreiros estavam lá, cantando, dançando, com seus barquinhos cheios de flores e perfumes para a rainha do mar. Abracei velhos conhecidos: seu José Clementino, Chico de Xangô, Yá Luciene, Iracema. Em volta daquele ato performático religioso era possível perceber o diálogo gestual, verbal, dos visitantes que acompanhava atentamente os rituais realizados.

Os primeiros dias do novo Ano foram chegando lentamente. Quero pensar, em especial, o  primeiro dia, como um recomeço e tentar fazer algo não esperado. Naquele dia iniciei a leitura do livro “Odisseia” (Homero). Escrito por volta do século VIII a.C., relata o complexo e aventuroso percurso de Odisseu, um dos principais heróis gregos, ao tentar regressar para Ítaca e para Penélope, sua esposa, após o fim guerra. 
 

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