Carta aberta à sociedade potiguar
No dia 21 do corrente mês, a sociedade potiguar foi surpreendida com a notícia de que uma jovem senhora havia sido brutalmente assassinada em ritual de magia negra, no bairro Jardim Progresso, na zona norte de Natal. A descoberta dessa lamentável atrocidade, promoveu uma grande discussão em torno das religiões de matriz africana ou afro-ameríndia, pairando sobre as mesmas a acusação de realizarem sacrifícios humanos ou maus tratos em suas práticas religiosas, promovendo uma ferrenha perseguição aos seguidores das mencionadas religiões, contando-se com ameaças a integridade física de religiosos e vilipêndio às casas de culto ou terreiros. Diante desta situação, nós, representantes das religiões de matriz africana ou afro-ameríndia, assim designados candomblecistas, umbandistas, juremeiros ou praticantes de mesa branca, reunidos na tarde do dia 24 de maio de 2013, na seda da UERN Zona Norte, conforme lista de presença, aprovamos por maioria absoluta o presente texto e vimos a púb...