Em uma de
minhas buscas pelas estantes da livraria, encontrei o livro O Duplo
da Vida: etnologia, viagem, escrita, do antropólogo francês Marc Augé.
Minha atenção foi tomada de imediato. Folheei algumas páginas, li várias
passagens, gostei do que estava lendo. Ao deixar a livraria, o livro estava
comigo; muito que rapidamente segui o autor em minha leitura.
O Duplo da Vida é uma biografia intelectual e uma reflexão do
etnólogo sobre suas vida e atividades intelectuais durante quase meio século. Reflete
a etnologia como “uma das raras atividades humanas que responde a uma vocação”.
Reafirma a necessidade de uma antropologia crítica e a importância da escrita
para criar novas formas de narratividade.
“Há na ideia
de encontro a de acaso, e na ideia de etnologia a de experiência”.
“A oposição
dos errantes e dos sedentários certamente não se encontra apenas entre os
etnólogos, mas, visto sua ambição comum (ficar entre os outros), ela toma entre
esses uma dimensão particular”.
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