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Mostrando postagens de novembro, 2016

Afeto e ação política no Axé Obaluaiyê

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Ontem foi um dia de afetos, conhecimentos, aprendizados, compartilhados entre os membros do Ilê Ilé-Ifé Axé Obaluaiyê (Extremoz Rn), convidados e   representantes de cinco comunidades religiosas que estiveram presentes no III Colóquio Afro-Religioso – Vozes Negras: construindo espaço de ação, realizado nesse espaço religioso em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra. O Colóquio foi organizado pelo Grupo Cultural Egbé Logun, sob a coordenação do Ègbónmi Nilson de Esù, tendo como temática o protagonismo político dos povos tradicionais de matriz africana. O evento contou com diversas oficinas (espaço e memória de axé, espaço das folhas, consciência corporal, cozinha de axé, maculelê), o espaço para contação de mitos, mesas redondas (tradição oral e ocupação do espaço letrado, participação política do povo de terreiro, jovens de terreiro e o protagonismo político) e ao final, o cortejo de Afoxé. O Colóquio vem crescendo e aperfeiçoando sua organização. Na versão atual...

Colóquio

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III Colóquio Afro-Religioso em Extremoz

No próximo sábado, dia 19 de novembro, acontece no Ilê Ilçe-Ifé Axé Obaluaiyê (Extremoz Rn), o III Colóquio Afro-Religioso, com intensa programação que inclui realização de oficinas e mesas redondas.   Consultar a programação em: https://www.facebook.com/events/180691552334793/

STF – o sacrifício de animais nas religiões afro-brasileiras em julgamento

No início do mês de novembro, o Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, liberou para julgamento o Recurso Extraordinário sobre o sacrifício de animais nas religiões afro-brasileiras. Essa pauta não é recente, o referido ministro é relator do recurso desde setembro de 2006. Para melhor compreensão dessa pauta, vou apresentar como ela começou. Em 2003, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou o Código Estadual de Proteção de Animais (Lei 11.915/03), proposta pelo Deputado e então pastor evangélico Manoel Maria em 1999 (PL 230 1999), cuja redação do segundo artigo versa: I - ofender ou agredir fisicamente os animais, sujeitando-os a qualquer tipo de experiência capaz de causar sofrimento ou dano, bem como as que criem condições inaceitáveis de existência; II - manter animais em local completamente desprovido de asseio ou que lhes impeçam a movimentação, o descanso ou os privem de ar e luminosidade; III - obrigar animais a trabalhos exorbitantes ou qu...

Sábado 12, caminhada contra a intolerância religiosa

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Umbanda, patrimônio cultural do Rio de Janeiro

O prefeito Eduardo Paes assinou o decreto que reconhece a Umbanda como patrimônio cultural do Rio de Janeiro . O ato é muito significativo para a religião, por valorizar a herança de matriz africana, principalmente em um tempo marcado pela intolerância religiosa. Segundo o decreto, a medida visa proteger a religião e apontar a necessidade de políticas públicas que promovam o respeito à diversidade religiosa. O documento também institui o cadastramento dos terreiros onde os cultos religiosos são praticados.

STEFANIA CAPONE

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A antropóloga francesa Stefania Capone é a convidada para a palestra de abertura do Seminário Internacional África Brasil : cultura, fluxos, cidadania, que acontece de 22 a 24 de novembro de 2016, no CCHLA-UFRN.

+ publicações de Stefania Capone

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A busca da África no candomblé

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A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil Stefania Capone Rio de Janeiro: Contra Capa Livaria; Pallas Editora, 2004.   Este é um livro de raras qualidades intelectuais e textuais, capaz de dialogar simultânea e diretamente, em planos distintos, com os pressupostos da “tradição antropológica” francesa e com as literaturas brasileira e anglo-americana sobre os cultos de possessão em geral. Entretecido à luz de um longo e detalhado percurso etnográfico demarcado pela figura de Exu ao longo do século XX no Brasil, Stefania Capone monta e discute seus argumentos com base não só na observação participante, mas também em entrevista e em detalhada documentação iconográfica. Coo tema central desses argumentos, as relações de poder na construção da legitimidade nos cultos afro-brasileiros, desembocando na demonstração da irredutível, e histórica, constituição mutua entre a “tradição dos orixás” e seus “antropólogos”. Ainda que esse ponto tenha sido abord...

Seminário Internacional África Brasil

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