quinta-feira, 30 de março de 2017
domingo, 26 de março de 2017
Salão do Livro de Paris
Conhecer o Salão do Livro
de Paris e poder circular por stands de países de diferentes partes do mundo
foi uma grande experiência. Marrocos é o país homenageado do salão e tem
destaque na programação. O Brasil está presente com um pequeno stand e ausência
de muitos nomes de nossa literatura. O continente africano expõe material de
vários países e um concorrido espaço para apresentação de comunicações. O mesmo
acontece com a representação da França por meio de suas regiões, dos países do
mundo árabe e o leste europeu, entre outros. Mas o que mais me chamou atenção
foi o destaque para a literatura destinada ao público jovem, adolescente. Além
de um espaço bastante grande, com todo tipo de produção literária, conta com um
público intenso e movimentado, presente em filas para autógrafos, nos ateliers
e nos espaços de diálogos com os escrit@res. Ao observar aquela efervescência não
posso deixar de pensar em nossa realidade potiguar, marcada pela distância do
jovem em relação ao conhecimento literário, como também a ausência de políticas
culturais específicas, como o exemplo da Biblioteca Pública do Estado,
eternamente fechada.
sábado, 25 de março de 2017
Espaços públicos urbanos
O Colóquio Internacional Villes em représentation: expressivités de
l’espace public, reuniu nesses últimos dois dias, na Universidade de Paris
Nanterre, professores e pesquisadores para refletir sobre o espaço público
urbano como espaço de representação política, social e cultural.
Os trabalhos apresentados
abarcaram questões em contextos específicos de metrópoles, demonstrando a
expressividade da política, da religião, esporte, cultura, artes, etc.,
permeados por diálogos conceituais com a antropologia, sociologia, política, história.
Foi possível conhecer pesquisas
e trabalhos de campo sobre as expressões da política nas pinturas murais de
Téheran (Iran), Tunísia e Montevideo (Uruguai); a transformação urbana em metrópoles
como Lisboa, Líbano e Emirados Árabes; imaginário e representação entre jovens em
contextos urbanos e periferia em Tokyo, Honolulu e Guadalupe; a presença do
islamismo e da igreja evangélica em cidades como Paris, Strasbourg e Rio de
Janeiro; festas comemorativas como expressão política em Paris e Líbano; a criação
artística urbana de Françoise Scheine, Stefan Shankland (Atelier TRANS 305),Ernest Pignon-Ernest.
quarta-feira, 22 de março de 2017
Cine Latino
Está acontecendo na cidade de Toulouse (França) o Festival
de Cinema – Cinélatino, cujo foco
central as principais questões e contrastes da América Latina. O Brasil está representando na seção
competitiva com os filmes “Era o Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé, e “Não
devore meu coração”, de Felipe Bragança. Uma sessão especial será dedicada ao
filme brasileiro “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho.
O Festival presta homenagem ao “Caliwood”, movimento
de vanguarda colombiano da década de 1970.
terça-feira, 21 de março de 2017
sábado, 18 de março de 2017
Rio Sena
Final da tarde dessa sexta feira. O rio Sena corre magestoso pela cidade de Paris. Apesar do frio que ainda teima em ficar, as pessoas caminhavam, alegres por sua margem, como que comemorando alguma coisa que não sei bem o que é. Mas, posso entender o que é comemorar o rio São Francisco correndo pelas terras secas do Nordeste.
quinta-feira, 16 de março de 2017
Sacerdócio de Ifá
Babá Boni, reconhecido sacerdote do candomblé em
Natal, está promovendo a realização do Curso de Ifá. Ifá é o nome dado ao oráculo africano. É o sistema divinatório entre os
Yorubás da Nigéria. No Brasil, essa prática acontece no candomblé, através do
chamado culto de Ifá, um dos seus mais importantes cultos. O contato de Babá
Boni para maiores detalhes é 84-98359084.
terça-feira, 14 de março de 2017
Oferenda para a Cabocla
“Oferenda para a Cabocla” e outros
textos você pode ler na Revista Novos Debates, uma publicação da Associação
Brasileira de Antropologia.
segunda-feira, 13 de março de 2017
Antropologia no museu
Realizado no Museu Quai
Branly Jacques Chirac (Paris), 11 e 12 de março, um encontro de etnologia com
vasta programação que incluiu conferências, comunicações de pesquisas, atelier,
apresentações performáticas, dança, música, com o objetivo de trazer para o
grande público, diferentes formas de pesquisas acadêmicas que abordam a
temática da alteridade e da vida coletiva.
Entre as atividades que participei
registro às conferências sobre o tema do xamanismo na Sibéria e reflexões
bibliográficas sobre a morte, e, as comunicações de pesquisas de campo
realizadas no Congo, Mali, India, Espanha, Tonga, abordando questões sobre
espaço urbano, simbolismo e cultura material, dança tradicional e turismo,
identidade e resistência política.
Programa de estudos
Em Paris para um
período de estudos junto ao grupo coordenado pela professora Dra. Stefania
Capone, no Centre d’études en sciences sociales du religieux, laboratório de estudos
e pesquisas ligado a École de Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS).
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