Conhecer o Salão do Livro
de Paris e poder circular por stands de países de diferentes partes do mundo
foi uma grande experiência. Marrocos é o país homenageado do salão e tem
destaque na programação. O Brasil está presente com um pequeno stand e ausência
de muitos nomes de nossa literatura. O continente africano expõe material de
vários países e um concorrido espaço para apresentação de comunicações. O mesmo
acontece com a representação da França por meio de suas regiões, dos países do
mundo árabe e o leste europeu, entre outros. Mas o que mais me chamou atenção
foi o destaque para a literatura destinada ao público jovem, adolescente. Além
de um espaço bastante grande, com todo tipo de produção literária, conta com um
público intenso e movimentado, presente em filas para autógrafos, nos ateliers
e nos espaços de diálogos com os escrit@res. Ao observar aquela efervescência não
posso deixar de pensar em nossa realidade potiguar, marcada pela distância do
jovem em relação ao conhecimento literário, como também a ausência de políticas
culturais específicas, como o exemplo da Biblioteca Pública do Estado,
eternamente fechada.
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