terça-feira, 29 de abril de 2025

Seminário de Pesquisa - Programação dia 29/04/2025

 

UFRN – CCHLA

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

 

Seminário de Pesquisa

Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades

 

 

PROGRAMAÇÃO

Dia 29/04/2025 

Local: Auditório Prof. Fernando Bastos Costa - Instituto de Políticas Públicas - UFRN 

14h Mesa 2:

 

Coordenação da Mesa:

Ialaxé e Juremeira Maria Rita de Oliveira

Mestra em Ciências Sociais/PPGCS/UFRN 

Grupo Pensamento Brincante (UFRN) - “Pensamento brincante: sobre viver a cultura”  - aproximações entre academia e cultura popular potiguar

Profa. Giovana Braga (Dep. Antropologia/UFRN) - Mapeamento das Coleções Etnográficas no RN - Culturas Populares

Profa. Sandra Sarmento Fernandes (Dep. Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas/UFRN) - Toré de tropos - ou uma gira pelo jardim encantado de Augusto dos Anjos  

 

15h30 Reflexões e debate

16h Intervalo

  

16h45min

Apresentação de Pesquisas

Coordenação: Profa. Giovana Braga (DAN/UFRN) 

 

JANELAS ABERTAS: UM ENCONTRO COM A CIDADE-MEMÓRIA

Kassis Celli de Aquino

Graduanda em Ciências da Religião – UERN/Campus Natal

Resumo: O presente trabalho apresenta uma experiência de redescoberta do espaço urbano de Natal/RN, por meio da educação patrimonial e da memória coletiva. Partindo de uma narrativa pessoal, o texto reflete sobre como a vivência em um projeto de extensão universitária possibilitou a ressignificação do olhar sobre a cidade, em especial os espaços religiosos do bairro Cidade Alta, em Natal/RN. Utilizando uma abordagem qualitativa, amparada na discussão sobre a educação patrimonial e nas ideias de “memória praticada” e de "poéticas do caminhar", discutem-se os caminhos sensíveis da percepção urbana e do pertencimento. O artigo dialoga com autores como Muirakytan Kennedy de Macêdo, Rosely Kumm, Alice Brambati, Carmen Alveal, José Fagundes, Raimundo Rocha e Irene van den Berg, destacando a cidade como espaço pedagógico, afetivo e dinâmico.

Palavras-chave: Educação patrimonial; cidade; memória; práticas sociais; experiência sensível.

 

CONEXÃO FELIPE CAMARÃO: DESAFIOS DE CONTINUIDADE COM AS POLÍTICAS CULTURAIS

Abner Moabe Aquino do Nascimento

Mestrando. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – UFRN. Membro do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades/DAN/UFRN.

Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre políticas culturais no Brasil e suas constantes descontinuidades, a partir dos desafios enfrentados pelo Ponto de Cultura Conexão Felipe Camarão (Natal / Rio Grande do Norte) diante deste cenário, especialmente nos últimos 20 anos, período em que corresponde a criação do programa Cultura Viva, como também o desmantelamento o enfraquecimento dessa política, passando pela extinção e recriação do Ministério da Cultura. Partindo de uma abordagem autoetnográfica, entrevistas e levantamento de dados, a pesquisa busca explorar como o Ponto de Cultura foi se reconfigurando ao longo do tempo mediante as mudanças nas políticas culturais, impactando na relação com a comunidade, especialmente na preservação da memória cultural do território. Dessa forma, procura-se abordar não apenas os impactos da ausência de políticas públicas como também as estratégias desenvolvidas pelo Conexão Felipe Camarão, para manter suas atividades na atualidade, diante de um cenário onde as políticas culturais não têm contemplado de maneira plena ações voltadas a preservação do patrimônio imaterial em territórios periféricos.

Palavras-chave: Conexão Felipe Camarão; Cultura Viva; Autoetnografia;

 

SOMA DE SABERES: O COMPARTILHAMENTO DE FOTOGRAFIAS COMO PRÁTICA DECOLONIAL

Iara Ferreira de Souza

Doutoranda. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – UFRN.

Resumo: No presente trabalho, busco refletir sobre o compartilhamento de fotografias como forma de acrescentar significados às coleções. Parto da crítica à lógica eurocêntrica dos museus e à representação desigual dos grupos populares nas coleções etnográficas e argumento que é possível a construção de novas narrativas por meio do compartilhamento, compreendido, agora, como uma soma de saberes, não apenas uma troca, como aponta Antônio Bispo dos Santos (2023). Para isso, apresento aqui dados etnográficos construídos durante a minha pesquisa de mestrado sobre o compartilhamento de fotografias do Guerreiro de João Amado - que pertence ao acervo do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (Maceió/AL) - com brincantes de Guerreiro ativos em Maceió/AL, bem como reflexões sobre o termo compartilhamento que deram origem ao meu pré-projeto de doutorado, que tem como objetivo investigar os significados atribuídos às fotografias por brincantes de grupos de Guerreiro ativos em Maceió, Alagoas. Desse modo, trago aqui o sistema material (PORTO, 2004) das fotografias do Guerreiro de João Amado, o que perpassa pela história do museu, da publicação dessas fotografias na revista O Cruzeiro e pelas memórias compartilhadas pelos brincantes.

Palavras-chave: Fotografia, Compartilhamento, Guerreiro, Decolonialidade, Coleções.

 

CORPO BRINCANTE: (CON) VIVENCIANDO AS MANIFESTAÇÕES TRADICIONAIS POPULARES DO RIO GRANDE DO NORTE

Daniel Fernandes da Silva

Mestrando em ARTES CÊNICAS/PPGARC-UFRN

Resumo: Esses escritos, são apontados por caminhos não lineares, retos ou finalizado, não pretendendo fugir ao rigor necessário para a pesquisa em Artes ou qualquer outro campo de pesquisa, sendo caminhar, conversar, (con)viver, ferramentas motivadoras caminhos que não chegam no final e muitas vezes não sabendo onde começou. Atravessando os campos das manifestações populares do Rio Grande do Norte quais sou Brincante. O eixo metodológico que vem me guiando, visualmente e de formas práticas, é como colchas de retalhos, uma gola de galante cheias de fitas, uma teia construída por várias vozes, vidas, mãos, textos, relatos, memórias que constroem essa metodologia. Aqui não apontamos (falo “apontamos”, porque não escrevo sozinho, vem comigo vários corpos, que me ensinam dia a dia) certezas nenhuma, mas, apenas visões compartilhadas e vividas. O eixo central da escrita são: meu corpo quanto brincante, os corpos das Mestras/Mestres, são a direção que venho aprendendo quanto modelo epistêmico e força geradora para o entendimento do que é o corpo brincante. Corpos que carregam em suas bagagens, matulão, baú, carroça, as memórias que se misturam com outras memórias, formando mistos do brincar entre ancestralidade, contemporaneidade e caminho a ser percorrido. O corpo brincante é a expressão e intersecção materializada de culturas e manifestações, não tendo apenas um corpo como exemplo, mas vários, que formam por meio da oralidade e corporificação de seus ritos grandes festas e compartilhamentos múltiplos entre o sagrado, profano, caminho, inicio, meio. Sendo a circularidade dos terreiros a energia encantada que guia a brincadeira.

Palavras-chave: Corpo brincante; Manifestações populares; Tradição; Rio Grande do Norte;

 

 

 

 

 

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