sexta-feira, 18 de julho de 2025

Anotações de atividades ou por uma antropologia no/do RN

 

O primeiro semestre letivo de 2025 chega ao final com as últimas avaliações das disciplinas ministradas. Considero cada semestre letivo em suas peculiaridades no encontro com a turma discente, as possibilidades de diálogos, conhecimentos e o aprender mútuo em uma sala plena em sua diversidade. Sensação que se repete há quatro décadas.  

Entre as disciplinas que ministrei para a turma de Ciências Sociais, neste primeiro semestre, a de “Antropologia Brasileira” foi especial, sobretudo pela perspectiva adotada ao incluir no conteúdo obrigatório leituras sobre a antropologia no/do Rio Grande do Norte. É importante ressaltar que este é um campo de estudos ainda muito pouco trabalhado na academia.  

Para ser mais preciso, a experiência foi iniciada com a turma do semestre anterior, com a reflexão sobre a história do curso de Ciências Sociais. A atividade foi continuada com a realização de seminário em que os textos produzidos pelos/as alunos/as da turma anterior foram trabalhados conjuntamente com a turma atual, o que significa produzir e compartilhar conhecimentos.

Para pensar esse processo histórico, a presença dos intelectuais potiguares é fundamental. A tarefa foi trazer para a sala de aula a produção, os escritos sobre o homem, a terra, e a cultura, e as relações institucionais constituídas por alguns desses agentes da cultura potiguar: Câmara Cascudo, Manoel Rodrigues de Melo, Hélio Galvão, Veríssimo de Melo, Oswaldo Lamartine de Faria e Deífilo Gurgel.

Algumas questões perpassam essas reflexões. Mas, quem sabe, pode ser tema para outro post.

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