O
primeiro semestre letivo de 2025 chega ao final com as últimas avaliações das
disciplinas ministradas. Considero cada semestre letivo em suas peculiaridades
no encontro com a turma discente, as possibilidades de diálogos, conhecimentos
e o aprender mútuo em uma sala plena em sua diversidade. Sensação que se repete
há quatro décadas.
Entre
as disciplinas que ministrei para a turma de Ciências Sociais, neste primeiro semestre,
a de “Antropologia Brasileira” foi especial, sobretudo pela perspectiva adotada
ao incluir no conteúdo obrigatório leituras sobre a antropologia no/do Rio
Grande do Norte. É importante ressaltar que este é um campo de estudos ainda muito
pouco trabalhado na academia.
Para
ser mais preciso, a experiência foi iniciada com a turma do semestre anterior, com
a reflexão sobre a história do curso de Ciências Sociais. A atividade foi
continuada com a realização de seminário em que os textos produzidos pelos/as alunos/as
da turma anterior foram trabalhados conjuntamente com a turma atual, o que
significa produzir e compartilhar conhecimentos.
Para pensar esse processo histórico, a presença dos intelectuais potiguares é fundamental. A tarefa foi trazer para a sala de aula a produção, os escritos sobre o homem, a terra, e a cultura, e as relações institucionais constituídas por alguns desses agentes da cultura potiguar: Câmara Cascudo, Manoel Rodrigues de Melo, Hélio Galvão, Veríssimo de Melo, Oswaldo Lamartine de Faria e Deífilo Gurgel.
Algumas questões perpassam essas reflexões. Mas, quem sabe, pode ser tema para outro post.
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