Gabriel Joaquim dos Santos (1892-1985), um homem pobre, negro, que trabalhava nas salinas da região dos lagos, no município de São Pedro da Aldeia, no estado do Rio de Janeiro, deu vida ao sonho de erguer sua casa enfeitada, transformando o espaço em que vivia em arte, a Casa da Flor, como mais tarde foi denominada e considerada obra-prima da arquitetura espontânea. Gabriel usou na edificação materiais recolhidos por onde andava: cacos de cerâmica, louça, ladrilhos e toda uma série de objetos julgados imprestáveis por muitos, bordando poeticamente as paredes e corredores de sua existência.
“Eu não aprendi com ninguém, eu não tive escola, aprendi no ar, aprendi no vento...” (Gabriel Joaquim dos Santos).
A história de Gabriel e a paixão por sua arte estão no belo documentário:
A Casa da Flor: do lixo à beleza
Direção, roteiro e pesquisa – Amélia Zaluar
Produção – CECIP e Instituto Cultural Casa da Flor
Realização – CECIP (Centro de Criação de Imagem Popular)
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