Pai Adriano de Xangô divulgou uma mensagem que considero muito oportuna para se pensar sobre o papel do umbandista. Segue alguns trechos da reflexão:
O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro param. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todo o ensinamento dados pelos guias na sessão.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê à hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.
O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.
O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” àquelas horas ali e ir embora e sempre o mais rápido possível.
O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os “guias” estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiras “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiserem, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão o deixar sofrer”.
E você? Em qual você é?
(Adriano Oliveira, Pai Adriano de Xangô)
O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro param. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todo o ensinamento dados pelos guias na sessão.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê à hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.
O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.
O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” àquelas horas ali e ir embora e sempre o mais rápido possível.
O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os “guias” estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiras “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiserem, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão o deixar sofrer”.
E você? Em qual você é?
(Adriano Oliveira, Pai Adriano de Xangô)
Realmente é muito oportuna essa matéria. Ela serve de reflexão não só para os umbandistas mais para todos que vivenciam os cultos afro-brasileiros.
ResponderExcluirÉ importante que pensemos que vivenciar a fé e passar pelas provações nos faz mais dignos de sermos um verdadeiro religioso.
Tenho acompanhado sempre o seu blog que traz as informações, homenagens, denuncias e divulga as religiões afro-brasleiras, e dizer que sou admirador do seu trabalho.
Também aproveito esse espaço para divulgar o meu blog AXÉ DO VALE.
Parabéns!
Klenison Soares
Klenison, muito prazer em tê-lo por aqui e manter contato com vc. Agradeço as palavras e vamos todos continuar lutando por justiça e respeito. Parabéns por seu Blog. Breve vou colocar uma nota sobre seu Blog.
ResponderExcluirForte abraço,
Luiz Assunção.
Prof. Luiz,
ResponderExcluirConheço Adriano antes mesmo dele iniciar-se na Umbanda e fico muito feliz de ver sua reflexão aqui neste espaço tão importante para a comunidade afro.
Ele é um grande observador e estudioso da Religião.
Abraços!
Evandro de Ogum
Realmente e importante viver a religiao que abraçamos.Temos que viver essa religiao tanto profissionalmente, na sociedade que vivemos, e na nossa familia....E o mais importante e respeitar o proximo como a nos mesmo.....Valeu Adriano....bjao Paipai,,,Oswadir
ResponderExcluirPai Adriano de Xangô.
ResponderExcluirExistem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado nossos caminhos. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. Às vezes um desses amigos do peito estala o nosso coração, Lembranças de momentos maravilhosos, enquanto cruzam o nosso caminho. Desejo a vocês, folha da minha árvore: paz, amor, saúde, sucesso, prosperidade, hoje e sempre.
Simplesmente porque cada pessoa que passa em nossa vida é única, sempre deixam um pouco de si e levam um pouco de nós.
Agradeço a pai Evandro de Ogum e a Mãe Célia de Oxum,por estarem em meus caminhos. beijos.