terça-feira, 30 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
Purificar o Subaé
O Subaé, como tantos outros rios brasileiros – Potengi,
Tietê, Beberibe..., não é mais o mesmo. O que era água corrente, limpa, prenhe
de vida, transformou-se em depósito do que não mais interessa aos citadinos. O resto
da cidade corre para lá.
O Subaé corta a cidade de Santo Amaro da Purificação,
Bahia, e, como tantos outros rios brasileiros, não mais banha a cidade, porque
sem vida, não gera, não existe, é ignorado, tornou-se um problema.
Ao ver aquele rio morto, lembrei-me do alerta feito por Caetano
Veloso em “Purificar o Subaé”, música gravada por Maria Bethânia em 1981.
Purificar o Subaé
Mandar os malditos embora
Dona d’água doce quem é ?
Dourada rainha senhora
Amparo do Sergimirim
Rosário dos filtros da aquária
Dos rios que desaguam em mim
Nascente primária
Os riscos que corre essa gente morena
O horror de um progresso vazio
Matando os mariscos os peixes do rio
Enchendo o meu canto
De raiva e de pena.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Medalha do Mérito Deífilo Gurgel
A Secretaria
de Cultura do Estado do RN divulgou os nomes dos escolhidos para receberem a Medalha
do Mérito Deífilo Gurgel em solenidade que acontece hoje, 17
de dezembro, às 19 horas, no Teatro Alberto Maranhão. Entre os agraciados, estão meus alunos e
orientandos, Ricardo Canella e Maria das Graças Cavalcanti.
A Medalha homenageia
aqueles que, em suas trajetórias, se dedicam ao reconhecimento, valorização e
divulgação das culturas populares, seguindo o exemplo do mestre Deífilo Gurgel
em sua entrega ao estudo e promoção das tradições populares no Rio Grande do
Norte.
Ricardo
Canella e Graça Cavalcanti, há uma década trabalham comigo no Grupo de Estudos
Culturas Populares, como pesquisadores e alunos do Programa de Pós-Graduação em
Ciências Sociais-UFRN. Ricardo, na busca para compreender o saber cênico e a
prática teatral, dedica-se, inicialmente, a pesquisar a brincadeira do João
Redondo de Chico Daniel e, posteriormente, vai ao encontro da performance
poética do Fandango de Canguaretama. A interlocução produz textos de memórias e
reflexões sobre a prática cotidiana desses atores. Por sua
vez, Graça Cavalcanti adentra no universo do teatro de bonecos, tendo dona Dadi,
conhecida calungueira e fazedora de bonecos de Carnaúba dos Dantas, como tema
central. Ao colocar a arte de Dadi em evidência, conhece sua história e as
múltiplas questões que perpassam o mundo dos brincantes. Ao ser tocada pela brincadeira
do João Redondo, dedica-se a criação de uma Associação, dando forma a uma bela
parceria com esses artistas-brincantes.
Perceber que
o espaço criado na UFRN, dedicado a pensar as culturas populares, com rigor,
paixão e ética, tem dado frutos, é mais que gratificante. É a certeza de que é
possível compartilhar saberes.
Ricardo,
Graça e brincantes das culturas populares, parabéns pelo merecido Prêmio.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
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