domingo, 29 de março de 2015
José Bezerra
O documentário “José
Bezerra”, vídeo-portrait do fotógrafo mossoroense, foi lançado ontem à
noite, na cidade de Mossoró, onde vive José Bezerra. A celebração, realizada em
praça pública, marca a presença de significativo grupo dedicado à arte da fotografia
na região e a concepção de pensar o homem e a sociedade.
O documentário é dirigido pelo também mossoroense Pedro
Medeiros e tem como proposta passeiar pelo sertão potiguar a partir do ponto de
vista do fotógrafo documentarista.
sexta-feira, 27 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
segunda-feira, 23 de março de 2015
Dedé Baiano
José Lopes Galvão, mais conhecido por Dedé Baiano, 59 anos de idade, nascido em Recife, mas ainda
criança veio morar na cidade de Natal. Por volta dos onze anos de idade começou
a frequentar o centro de Joaquim Cardoso e anos mais tarde o centro de Pai
Rivaldo Macedo, no bairro da Cidade da Esperança. A iniciação, no orixá, foi
realizada na casa de Maria José de Caixa d’Agua,
Recife-PE, e, a consagração na jurema foi com Babá Karol (Natal-RN). Abriu sua
própria casa, o Centro Oxum Marê, em 1972, no bairro de Nazaré, na Rua Jerônimo
Câmara e no ano de 1985, com a abertura dos conjuntos habitacionais na Zona
Norte de Natal, mudou-se para o Conjunto Pajuçara I, onde residia e mantinha
seu espaço religioso.
Dedé Baiano
faleceu nesse dia 23 de março.
domingo, 22 de março de 2015
Professores evangélicos impedem ensino da história e cultura africana nas escolas, diz especialista
Uma lei que torna obrigatório o ensino da
história e cultura afro-brasileira nas escolas estaria sendo descumprida devido
à atuação de professores evangélicos, que estariam sendo um “entrave” no
assunto. A afirmação é da professora Ana Célia da Silva, da Universidade
Federal da Bahia (UFBA).
A lei 10.639|2003, prevê que os alunos
aprendam sobre os ancestrais africanos e sua cultura e história. Numa
entrevista ao portal EBC, Ana Célia diz que a religião e a falta de formação
dos professores são os principais pontos que dificultam a colocação da lei em
prática.
“O desafio maior hoje é a atuação das
igrejas evangélicas através dos professores evangélicos que, em sua grande
maioria, demonizam tudo em relação à história e cultura afro-brasileira. Porque
a história e cultura afro-brasileira parte da religiosidade, da cultura, e eles
acham que tudo é demônio”, queixou-se a professora. Ana Célia diz que “uma
pesquisa feita por uma aluna de Salvador mostrou que os professores recebem os
livros do MEC e escondem da diretora para não levar para a sala quando tem uso
do ‘demônio’, como eles chamam”.
A professora, que se dedica ao estudo da
representação do negro nos livros didáticos, diz que houve avanços desde que a
lei foi publicada, mas ainda há dificuldades. “O grande entrave à lei hoje são,
primeiro, os professores evangélicos; Segundo, a formação, por [causa da] falta
de continuidade nos cursos de formação dos professores”.
De acordo com Ana Célia, o texto da lei
tem um ponto falho, pois não prevê a exigência do ensino de história e cultura
afro-brasileira nas universidades, o que resultaria na formação de novos
professores com conhecimento sobre o tema: “O grande defeito da lei é não
abranger os cursos de formação. Isso foi intencional. Eles vetaram o artigo que
tornava obrigatório que todo professor de licenciatura passasse por essa
formação”, reclamou Ana Célia.
Recentemente a UFBA e outras universidades
estaduais e federais acrescentaram disciplinas sobre cultura e história
africana ao currículo de seus cursos.
Leia a matéria completa em: Professores evangélicos impedem ensino da história e cultura africana nas escolas, diz especialista - Geledés
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sábado, 21 de março de 2015
21 de Março – Dia Internacional contra a Discriminação Racial
O Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi instituído pela
Organização das Nações Unidas (ONU) como um marco no combate ao preconceito. A
campanha deste ano traz o tema Aprendendo com tragédias históricas para
combater a discriminação racial hoje e procura explorar a importância da
educação para o fim da discriminação.
quinta-feira, 19 de março de 2015
América Latina no Cinema, na UFRN
O projeto América Latina no Cinema lança a
programação de sua sétima edição. As
sessões serão mensais e se realizarão no auditório da Biblioteca
Central Zila Mamede – UFRN. A entrada é livre e gratuita a toda a comunidade!
A primeira sessão acontece no próximo dia 24/03 (terça-feira) com o filme venezuelano,
Libertador.
RESUMO:
Dia: 24/03/2015
Título Original: Libertador
Ano: 2013
Nacionalidade: Venezuela / Espanha
Direção: Alberto Arvelo
Roteiro: Timothy J. Sexton
Duração: 119 minutos
Sinopse: Um
épico moderno sobre a vida de Simón Bolívar (1783 - 1830). Bolívar foi
fundamental na luta da América Latina pela independência do Império Espanhol e
hoje é considerado um dos políticos mais influentes e emancipadores da história
americana. Libertador é contado do ponto de vista de Bolívar, retratado
por Ramírez, sobre suas missões e épicas campanhas militares, que cobriam o
dobro do território que Alexandre, o Grande conquistou e sua visão de unificar
a América do Sul.
Local da Sessão: Auditório
da Biblioteca Central da UFRN.
Horário: 18:45
h.
Mais informações: http://americalatinanocinema.weebly.com/24032
015.html
quarta-feira, 18 de março de 2015
Cultura afro-brasileira na sala de aula
Toda quarta-feira tenho encontro marcado com a turma
da disciplina “cultura afro-brasileira”, no curso de graduação em Ciências
Sociais UFRN. Nessas últimas semanas estamos trabalhando o processo de formação
e construção da cultura afro-brasileira, enfatizando a análise a partir das
referências contidas nos conceitos de sincretismo, branqueamento e
africanização.
O desenvolvimento dos estudos contou com apoio bibliográfico,
propiciando discussões e análises. A aula realizada na noite de hoje foi
acompanhada da projeção de dois vídeos-documentários: “Bodas de Aruanda”, dirigido por Chico Sales e “Festas de deuses e
homens”, de Rodrigo Senna.
URGENTE: Direito quilombola de volta na pauta do STF
Está marcada para amanhã, dia 19 de março de 2015, a retomada do
julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3239, em trâmite no
Supremo Tribunal Federal (STF). A ação foi ajuizada em 2004 pelo antigo PFL (hoje
DEM) e discute a constitucionalidade do Decreto Federal 4887/2003.
Desde abril de 2012, quando começou o julgamento desta Ação de
Inconstitucionalidade no Supremo, paira grande insegurança no país, entre as
comunidades e seus territórios, entre lideranças, movimentos sociais,
organizações comunitárias e de apoio a essas comunidades e, sobretudo, entre os
mais de 2 milhões de quilombolas de todo o país, assim como entre a comunidade
acadêmica e profissionais diretamente envolvidos na implementação desses
direitos, e entre vários setores do executivo brasileiro que estão à frente de
iniciativas governamentais voltadas à sua proteção.
Assim, a Associação Brasileira de Antropologia, através do seu Comitê
Quilombos, vem, a público, externar sua preocupação com a votação do Supremo,
defendendo sua manutenção e plena efetivação.
Trecho do documento emitido pelo Comitê Quilombos da Associação
Brasileira de Antropologia – ABA.
segunda-feira, 9 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
Selma
No dia 7 de março de 1965, que passou à
história como Domingo Sangrento, uma marcha pacífica de cerca de 600
manifestantes dirigiu-se de Selma a Montgomery, capital do Alabama, para
reivindicar pleno direito ao voto para a população negra do Estado. Bloqueados
na altura da Ponte Edmund Pettus, sobre o Rio Alabama, os participantes foram
violentamente atacados pela polícia. A repressão brutal, exibida ao vivo pela
TV, comoveu a população e marcou o início do fim das chamadas Leis Jim Crow
(Jim Corvo), que sustentavam a segregação racial nos Estados sulistas.
Duas semanas depois do incidente, uma nova
marcha de 90 quilômetros partiu de Selma, tendo à frente o reverendo e futuro
Nobel da Paz Martin Luther King. Em 6 de agosto daquele ano, o presidente
Lyndon Johnson assinou a lei que estabelecia o direito de voto para todos.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Teatro de Bonecos reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil
Teatro de
Bonecos Popular do Nordeste - conhecido como Mamulengo em Pernambuco, Babau na
Paraíba, João Redondo no Rio Grande do Norte e Cassimiro Coco no Ceará - foi
reconhecido por unanimidade como Patrimônio Cultural do Brasil e inscrito no
Livro de Formas de Expressão do Patrimônio Cultural Brasileiro. A aprovação
ocorreu na 78ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que aconteceu
na sede do IPHAN, nesta quinta-feira (05), em Brasília.
O Teatro de
Bonecos é uma expressão da cultura popular cuja ancestralidade remonta desde as
máscaras rituais africanas à commedia dell’arte italiana da idade média,
integrando o erudito e o popular. O processo de inventário e registro que levou
a esse reconhecimento é fruto de uma caminhada de mais de dez anos de pesquisa,
registro e inventário dessa brincadeira popular. O pedido de reconhecimento
veio da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos.
O trabalho
de campo, inventário e registro no Rio Grande do Norte foi coordenado pelo
Grupo de Estudos Culturas Populares UFRN e contou com a participação de Ricardo
Canella e Maria das Graças Cavalcanti.
terça-feira, 3 de março de 2015
Culturas Populares na Semana de Antropologia
Nesta quarta-feira, dia 04 de março, na XIII Semana de Antropologia da UFRN:
Mesa Temática: Dinâmicas culturais, materiais e fluxos
nas culturas populares.
19 h – Auditório da BCZM.
Participação: Ewwlter Rocha (UECE), Daniel Biter (UFF)
e José Maria da Silva (UNIFAP). Coordenação: Luiz Assunção (UFRN).
Programação completa no site:
domingo, 1 de março de 2015
Semana de Antropologia da UFRN
Amanhã, dia 02 de março, começa a XIII Semana de Antropologia da UFRN.
09 h – Auditório da BCZM – Cerimônia de Abertura do
Evento.
10 h – Conferência de Abertura – “A antropologia
brasileira no Século XXI” – Antônio Carlos de Souza Lima, presidente da
Associação Brasileira de Antropologia-ABA.
12 h – Lançamentos de livros e periódicos – Hall do
CCHLA.
14 h – Auditório da BCZM – Painel Especial: os 10 anos
do PPGAS-UFRN.
19 h – Auditório da BCZM – Mesa Temática: Etnografia e
teoria antropológica hoje. Participação: Otávio Velho (MN-UFRJ), Óscar Calávia
Sáez (UFSC) e Guilherme José da Silva e Sá (UnB).
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