O Fórum Antropologia e estudos de Folclore,
parte da programação da V Reunião Equatorial de Antropologia e XIV Reunião de
Antropólogos do Norte e Nordeste, realizado esta semana em Maceió (Alagoas),
afirmou a importância dos estudos de folclore na história do pensamento social
brasileiro e a contribuição desses estudos para a constituição da antropologia
enquanto campo de conhecimento. E, mais, propiciou a abertura de um importante
espaço institucional para reflexões sobre esses campos de estudos – antropologia
e folclore, encontros epistemológicos e questões contemporâneas da cultura.
O Fórum foi
proposto e coordenado pelos professores Oswaldo Giovannini Junior (UFPB) e
Wagner Neves Diniz Chaves (UFRJ). O encontro foi dividido em três sessões:
Sessão 1: Antropologia dos
estudos de folclore
Participantes:
Wagner Chaves
(UFRJ-MN) – “Do campo ao museu (e de volta ao campo): considerações sobre a
produção e circulação dos registros sonoros de Théo Brandão”. Bruno Cavalcanti (UFAL)
– Arthur Ramos e os estudos de folclore. Joana Correa (IFCS-UFRJ) – Mário de
Andrade, Alceu Maynard Araújo e Inami Custódio Pinto: perspectivas dos estudos
de folclore nas pesquisas sobre fandango. Oswaldo Giovannini Junior (UFPB) – Recepção
e influências: estudos de folclore e festas do Rosário.
Sessão 2: Ritos e festas da cultura popular contemporânea
Participantes: Luzimar
Pereira (UFJF) – Pesquisa sobre folias e comunidades de folias em Minas Gerais.
João Miguel Sautchuk (UNB) – Investigando a poesia: a cantoria nordestina e
suas formas expressivas. Luciana Gonçalves de Carvalho (UFOPA) – Eles dizem que
é folclore (sobre as reflexões de Betinho e as questões do boi maranhense).
Debatedor:
Carlos Sandroni (UFPE).
Sessão 3: Problematizando fronteiras: interfaces entre folclore,
etnologia dos índios do nordeste e estudos afro-brasileiros
Participantes:
Claudia Mura (UFAL) – Pankararu, praias e penitentes. Ana Teles (IFCS-UFRJ) –
Os estudos do negro no interior dos estudos de folclore: confluências de um
debate.
Debatedor:
Luiz Assunção (UFRN).
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