sábado, 30 de janeiro de 2016

Comida dos orixás

No texto “Voz e cozinha dos orixás nos terreiros campinenses”, publicado na Revista Cronos (UFRN),  Rafael Melo (UEPB) realiza uma reflexão sobre as vozes que perpassam a cozinha de santo nos terreiros de Campina Grande (PB).  A partir de uma perspectiva conceitual da oralidade, vocalidade e do imaginário, o autor mostra as vozes presentes nos espaços das cozinhas através dos utensílios, ingredientes, o fogão, as receitas e suas relações com a religião. Como afirma o autor, a comida é ditada pelos pedidos aos santos e neste espaço de percepções, são os orixás as vozes e os quereres a partir de uma mediação dos filhos de santo. A pesquisa sobre o banquete dos orixás abarca duas tradições a partir de elementos pontuais do religioso-imaginário e de dados etnográficos coletados em cinco terreiros campinenses, sendo três afro-brasileiros nagôs e dois de Nação queto. 
 

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