Encruzilhadas deste mês foi
o antropólogo Luís Meza Alvarez, que
falou sobre suas pesquisas em Bogotá, Colombia. Seu trabalho de doutorado,
recentemente defendido no Museu Nacional da UFRJ, sob a orientação do professor
Marcio Goldman, procura construir uma etnografia da formação de uma casa
religiosa – o Ilé Oggún e Yemayá.
No primeiro momento, a comunicação teve como foco a
dissertação de mestrado e as reflexões sobre o movimento político de mulheres
negras, universitárias, a experiência racial no país e a luta antirracista.
Em seguida seu relato foi dedicado ao tema da
espiritualidade e resistência (religiosa e política) de mulheres dedicadas à
experiência religiosa afro-cubana na cidade de Bogotá. Abordou a inserção das
mulheres na religião, o percurso e intercâmbio com a tradição afro-cubana, mas
também os cruzamentos com outras práticas religiosas do universo colombiano
como Santería, Palo Monte, Misas Espirituales, além de dados empíricos sobre o
cotidiano e algumas das questões que perpassa da prática religiosa.
Um PDF da tese está disponível na internet:
No Ilé Oggún e Yemayá: Reglas
afro-cubanas, redes e tramas espirituais em Bogotá, Colômbia.
Luis Guillermo Meza Álvarez.
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