Esta
pesquisa, desenvolvida entre 2019 e 2021, busca compreender como o Ilé Asé Dajó
Ìya Omí Sàbá, um terreiro de Candomblé e Jurema, transforma-se em referência na
religião afro-brasileira em Areia Branca-RN. A etnografia foi construída a
partir do diálogo com pessoas da Casa; com os objetos do Memorial Maria
Pinheiro; observações nos rituais de Jurema e do candomblé; entrevistas com
outros atores que estão ligados à este espaço, que fazem parte das articulações
do terreiro e que levam à publicização do sagrado, através do Cortejo para
Iemanjá, do Jornal Axé em Notícia e
das lives. Seguindo os caminhos
percorridos por esta Casa desde a Yalorixá Maria Pinheiro (in memorian) até a publicização dos seus trabalhos, esta pesquisa transita entre Yalorixás, Babalorixás,
Pais e Mães de Santo, orixás, entidades, objetos, clientes, políticos,
professores e pesquisadores. Utilizo a noção de memória e agência para
analisaro destaque deste terreiro frente às suas estratégias políticas
relacionadas à religião afro-brasileira em Areia Branca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário