O Museu do Traje funciona em um antigo prédio na Praça da República, centro histórico da cidade de Viana do Castelo, norte de Portugal. Ao entrar na primeira sala de exposição do museu, a predominância das cores fortes chama atenção. O vermelho, preto, verde estão presentes nas diferentes imagens que compõem a expografia. Adereços como o ouro dos brincos, colares e pulseiras, são incorporados na estética da exposição, compondo um conjunto de elementos que traduz uma imagem e uma simbologia muito própria.
Registros
de há 150 anos documentam o uso do traje à vianesa em acontecimentos festivos e
certames folclóricos na região do Minho e ao longo de diferentes épocas históricas,
vai se compondo uma representação sobre a região geográfica do litoral norte
português e um símbolo nacional. O patrimônio constituído, autorizado,
visualizado no caso do museu, se apresenta igualmente em diferentes formas de
ações culturais que incluem os desfiles, o festival folclórico, as romarias,
entre outras modalidades expressivas da cultura.
Penso que a oportunidade de conhecer outras formas de existência do mundo da cultura só tem sentido se este ato for conduzido por uma reflexividade em que, inclusive, possa pensar as questões do mundo em que vivo coletivamente.
Isto posto, conhecer o Museu do Traje de Viana do Castelo me fez, desde o momento que entrei naquela primeira sala, pensar sobre o Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão, da cidade do Natal, Brasil. Mas, na verdade, eu já nem sei se este museu realmente existe. A questão está posta.
E a reflexão continua... É bom saber que em outro eixo espacial muitas ideias/ações estão em movimento. Compartilho. Veja o vídeo abaixo:
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