segunda-feira, 16 de junho de 2025

PODCAST - Pesquisa Brasil

 https://revistapesquisa.fapesp.br/luiz-assuncao/

Revista FAPESP entrevista o professor Luiz Assunção sobre a pesquisa e criação do site Arquivo Afro-Religioso. Memória e Patrimônio das Comunidades de Terreiro - RN. 



Luiz Assunção. Pesquisa Brasil, da Revista Pesquisa FAPESP. Site reúne acervo documental sobre religiões de matriz africana no Rio Grande do Norte.

Apresentação: Fabrício Marques Produção, roteiro e edição: Sarah Caravieri

Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a  licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. 

sábado, 31 de maio de 2025

Será que o São João de Natal pegou a estrada e foi para Olho d'Água do Borges?

 

A Secretaria de Cultura de Natal divulgou a programação para a abertura do São João, que acontece neste sábado (31), no bairro da Redinha, com apresentação de artistas consagrados. A programação, denominada “Ginga com Tapioca”, nos transporta para outro tempo – decididamente, não junino, mas momesco. Onde foi parar a tradição junina natalense? Será que pegou a estrada e foi para Olho d’Água do Borges?

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Presença do jornalista Marcelo Leite (colunista de Ciência e Ambiente do Jornal Folha de SP) na UFRN - Departamento de Antropologia, quando proferiu palestra sobre seu novo livro "A ciência encantada de jurema" (Editora Fósforo).


 


Palestra na UFRN, dia 29/05/2025 às 10 horas, no Auditório Prof. Fernando Bastos - Instituto de Políticas Públicas - CCHLA.


Lançamento do livro na Livraria do Midway Mall, às 19 horas.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Palestra: A ciência encantada da jurema

 


Dia: 29/05/2025 às 10h
Local: Auditório Prof. Fernando Bastos
Instituto de Políticas Públicas - CCHLA - UFRN 
 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

A ciência encantada da jurema

 


"Este livro é um primoroso encontro histórico, científico, filosófico, afetivo e arquetípico com nossa ancestralidade afro-indígena e cabocla. Traça o percurso minucioso de uma profunda pesquisa sobre o universo da Jurema Sagrada, com toda a metafísica sem metafísica que a alma pede e a bioquímica oferta. Obra fundamental neste país vertido no sumidouro, neste Brasil que desconhece a si mesmo. Sofisticado sem perder o encanto, emocionante, saboroso e cuidadoso com os muitos temas que trata, é a um só tempo psicodélico, clínico, sincrético, mágico, sagrado, poético e sobretudo vívido: seiva genuína do pensamento mestiço do século 21, colheita bem amadurecida da trajetória única de Marcelo Leite. Trata-se de uma oferenda para seu público mais amplo. Sobo Nirê Mafá, Malunguinho! Bem-vindo, Mestre!".

SIDARTA RIBEIRO

Transcrito da contracapa do livro "A ciência encantada de Jurema" de Marcelo Leite, Editora Fósforo. 

MARCELO LEITE é jornalista pela USP e doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP. Foi Nieman Fellow da Universidade Harvard e Knight-Wallace Fellow na Universidade de Michigan. É colunista de Ciência e Ambiente na Folha de S.Paulo, onde já atuou como editor de Ciência, Opinião e internacional, além de ombudsman e correspondente em Berlim. Pela Fósforo, publicou também Psiconautas (2021). 

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Seminário de Pesquisa em IMAGENS

UFRN – CCHLA

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

 

Seminário de Pesquisa

Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades


Dia 28/04/2025

Abertura do Seminário: Prof. Luiz Assunção

  

Coordenador da Mesa 1: Babá Leonardo 

Mesa 1: Profa. Irene van den Berg (UERN), Babá Leonardo, Prof. Luiz Assunção (UFRN) e Profa. Maria Lúcia Bastos Alves (UFRN)

Mesa 1: Prof. Luiz Assunção e Profa. Maria Lúcia
Mesa 1: Profa. Irene van den Berg 


Mesa Comunicação de Pesquisa 1: 
Marcos Queiroz (IFRN, Doutorando PPGA/UFBA)
Prof. Luiz Assunção (Coordenador da Mesa)
Paulo Alves (Graduado em Biblioteconomia/UFRN) 
Lorran Lima (Doutorando PPGAS/UFRN)


Dia 29/04/2025


 

Coordenadora da Mesa 2:
Ialaxé e Juremeira Mãe Maria Rita de Oliveira (Mestra em Ciências Sociais/UFRN) 



Mesa 2: Membros do Projeto "Pensamento Brincante"


Mesa 2: Mestre Gláucio/"Pensamento Brincante", Profa. Sandra Sarmento Fernandes (UFRN), Mãe Maria Rita e Profa. Giovana Braga 9UFRN)

 
Mesa 2



Participantes da Mesa 2 com o "Pensamento Brincante"


 


Mesa Comunicação de Pesquisa 2:
Mãe  Flaviana Cunha (Ciências da Religião/UERN), Kassis de Aquino (Ciências da Religião/UERN), Profa. Giovana Braga (UFRN, Coordenadora), Daniel da Silva (Mestrando (PPGAV/UFRN), Abner do Nascimento (Mestrando PPGAS/UFRN), Iara de Souza (Doutoranda PPGAS/UFRN). 


 
Iara de Souza (Doutoranda PPGAS/UFRN). 
Abner do Nascimento (Mestrando PPGAS/UFRN)

 
Daniel da Silva (Mestrando (PPGAV/UFRN)

 
Público participante










terça-feira, 29 de abril de 2025

Seminário de Pesquisa - Programação dia 29/04/2025

 

UFRN – CCHLA

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

 

Seminário de Pesquisa

Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades

 

 

PROGRAMAÇÃO

Dia 29/04/2025 

Local: Auditório Prof. Fernando Bastos Costa - Instituto de Políticas Públicas - UFRN 

14h Mesa 2:

 

Coordenação da Mesa:

Ialaxé e Juremeira Maria Rita de Oliveira

Mestra em Ciências Sociais/PPGCS/UFRN 

Grupo Pensamento Brincante (UFRN) - “Pensamento brincante: sobre viver a cultura”  - aproximações entre academia e cultura popular potiguar

Profa. Giovana Braga (Dep. Antropologia/UFRN) - Mapeamento das Coleções Etnográficas no RN - Culturas Populares

Profa. Sandra Sarmento Fernandes (Dep. Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas/UFRN) - Toré de tropos - ou uma gira pelo jardim encantado de Augusto dos Anjos  

 

15h30 Reflexões e debate

16h Intervalo

  

16h45min

Apresentação de Pesquisas

Coordenação: Profa. Giovana Braga (DAN/UFRN) 

 

JANELAS ABERTAS: UM ENCONTRO COM A CIDADE-MEMÓRIA

Kassis Celli de Aquino

Graduanda em Ciências da Religião – UERN/Campus Natal

Resumo: O presente trabalho apresenta uma experiência de redescoberta do espaço urbano de Natal/RN, por meio da educação patrimonial e da memória coletiva. Partindo de uma narrativa pessoal, o texto reflete sobre como a vivência em um projeto de extensão universitária possibilitou a ressignificação do olhar sobre a cidade, em especial os espaços religiosos do bairro Cidade Alta, em Natal/RN. Utilizando uma abordagem qualitativa, amparada na discussão sobre a educação patrimonial e nas ideias de “memória praticada” e de "poéticas do caminhar", discutem-se os caminhos sensíveis da percepção urbana e do pertencimento. O artigo dialoga com autores como Muirakytan Kennedy de Macêdo, Rosely Kumm, Alice Brambati, Carmen Alveal, José Fagundes, Raimundo Rocha e Irene van den Berg, destacando a cidade como espaço pedagógico, afetivo e dinâmico.

Palavras-chave: Educação patrimonial; cidade; memória; práticas sociais; experiência sensível.

 

CONEXÃO FELIPE CAMARÃO: DESAFIOS DE CONTINUIDADE COM AS POLÍTICAS CULTURAIS

Abner Moabe Aquino do Nascimento

Mestrando. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – UFRN. Membro do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades/DAN/UFRN.

Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre políticas culturais no Brasil e suas constantes descontinuidades, a partir dos desafios enfrentados pelo Ponto de Cultura Conexão Felipe Camarão (Natal / Rio Grande do Norte) diante deste cenário, especialmente nos últimos 20 anos, período em que corresponde a criação do programa Cultura Viva, como também o desmantelamento o enfraquecimento dessa política, passando pela extinção e recriação do Ministério da Cultura. Partindo de uma abordagem autoetnográfica, entrevistas e levantamento de dados, a pesquisa busca explorar como o Ponto de Cultura foi se reconfigurando ao longo do tempo mediante as mudanças nas políticas culturais, impactando na relação com a comunidade, especialmente na preservação da memória cultural do território. Dessa forma, procura-se abordar não apenas os impactos da ausência de políticas públicas como também as estratégias desenvolvidas pelo Conexão Felipe Camarão, para manter suas atividades na atualidade, diante de um cenário onde as políticas culturais não têm contemplado de maneira plena ações voltadas a preservação do patrimônio imaterial em territórios periféricos.

Palavras-chave: Conexão Felipe Camarão; Cultura Viva; Autoetnografia;

 

SOMA DE SABERES: O COMPARTILHAMENTO DE FOTOGRAFIAS COMO PRÁTICA DECOLONIAL

Iara Ferreira de Souza

Doutoranda. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – UFRN.

Resumo: No presente trabalho, busco refletir sobre o compartilhamento de fotografias como forma de acrescentar significados às coleções. Parto da crítica à lógica eurocêntrica dos museus e à representação desigual dos grupos populares nas coleções etnográficas e argumento que é possível a construção de novas narrativas por meio do compartilhamento, compreendido, agora, como uma soma de saberes, não apenas uma troca, como aponta Antônio Bispo dos Santos (2023). Para isso, apresento aqui dados etnográficos construídos durante a minha pesquisa de mestrado sobre o compartilhamento de fotografias do Guerreiro de João Amado - que pertence ao acervo do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (Maceió/AL) - com brincantes de Guerreiro ativos em Maceió/AL, bem como reflexões sobre o termo compartilhamento que deram origem ao meu pré-projeto de doutorado, que tem como objetivo investigar os significados atribuídos às fotografias por brincantes de grupos de Guerreiro ativos em Maceió, Alagoas. Desse modo, trago aqui o sistema material (PORTO, 2004) das fotografias do Guerreiro de João Amado, o que perpassa pela história do museu, da publicação dessas fotografias na revista O Cruzeiro e pelas memórias compartilhadas pelos brincantes.

Palavras-chave: Fotografia, Compartilhamento, Guerreiro, Decolonialidade, Coleções.

 

CORPO BRINCANTE: (CON) VIVENCIANDO AS MANIFESTAÇÕES TRADICIONAIS POPULARES DO RIO GRANDE DO NORTE

Daniel Fernandes da Silva

Mestrando em ARTES CÊNICAS/PPGARC-UFRN

Resumo: Esses escritos, são apontados por caminhos não lineares, retos ou finalizado, não pretendendo fugir ao rigor necessário para a pesquisa em Artes ou qualquer outro campo de pesquisa, sendo caminhar, conversar, (con)viver, ferramentas motivadoras caminhos que não chegam no final e muitas vezes não sabendo onde começou. Atravessando os campos das manifestações populares do Rio Grande do Norte quais sou Brincante. O eixo metodológico que vem me guiando, visualmente e de formas práticas, é como colchas de retalhos, uma gola de galante cheias de fitas, uma teia construída por várias vozes, vidas, mãos, textos, relatos, memórias que constroem essa metodologia. Aqui não apontamos (falo “apontamos”, porque não escrevo sozinho, vem comigo vários corpos, que me ensinam dia a dia) certezas nenhuma, mas, apenas visões compartilhadas e vividas. O eixo central da escrita são: meu corpo quanto brincante, os corpos das Mestras/Mestres, são a direção que venho aprendendo quanto modelo epistêmico e força geradora para o entendimento do que é o corpo brincante. Corpos que carregam em suas bagagens, matulão, baú, carroça, as memórias que se misturam com outras memórias, formando mistos do brincar entre ancestralidade, contemporaneidade e caminho a ser percorrido. O corpo brincante é a expressão e intersecção materializada de culturas e manifestações, não tendo apenas um corpo como exemplo, mas vários, que formam por meio da oralidade e corporificação de seus ritos grandes festas e compartilhamentos múltiplos entre o sagrado, profano, caminho, inicio, meio. Sendo a circularidade dos terreiros a energia encantada que guia a brincadeira.

Palavras-chave: Corpo brincante; Manifestações populares; Tradição; Rio Grande do Norte;

 

 

 

 

 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Seminário de Pesquisa - Programação dia 28/04/2025

 

UFRN – CCHLA

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

 

Seminário de Pesquisa

Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

 

Dia 28/04/2025 

Local: Auditório Prof. Fernando Bastos Costa - Instituto de Políticas Públicas - UFRN

14h Abertura: Prof. Luiz Assunção - Coordenador do GECPR

14h10 Mesa 1: 

 

Coordenação da Mesa:

Leonardo Mendes Álvares

Babaloriṣa do Ile Oṣaala e Doutor em Letras - PPGL/UERN

Prof. Luiz Assunção (Dep. Antropologia/UFRN) - Memória, documentos, website: o Arquivo Afro-Religioso das comunidades de terreiro - RN 

Profa. Maria Lúcia Bastos Alves (Dep. Ciências Sociais/UFRN) - Tecendo fios, desatando nós: desafios e perspectivas na REPECTUR

Profa. Irene de Araújo van den Berg (UERN) - Memórias praticadas: Natal e seu patrimônio religioso

 

15h30 Reflexões e debate

16h Intervalo

 

16h45min

Apresentação de Pesquisas

Coordenação: Prof. Luiz Assunção (DAN/UFRN)

 

A AGÊNCIA DAS ENTIDADES ESPIRITUAIS: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA ETNOGRAFIA EM UM TERREIRO EM MADRID

Lorran Lima

Doutorando. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – UFRN. Membro do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades/DAN/UFRN

Resumo: O conceito de agência ocupa um lugar importante no debate antropológico, sendo discutido por diversos autores a partir de perspectivas teóricas distintas. Sherry Ortner (2007), por exemplo, explora a agência em relação a projetos individuais e coletivos, enfatizando o papel dos contextos sociais e das relações pessoais. Alfred Gell (2016), por sua vez, propõe uma teoria da agência dos objetos de arte, articulando dimensões materiais e simbólicas. Assim como Bruno Latour (2005) defende o debate sobre a agência de humanos e não humanos. Neste trabalho, proponho uma reflexão sobre o que venho denominando de agência das entidades espirituais, tomando como base a pesquisa etnográfica realizada no terreiro Ilê Ogum Oiá Axé Odara, em Madrid, entre 2023 e 2024. A pesquisa concentrou-se, entre outros aspectos, em analisar: a influência dessas entidades sobre os membros do terreiro; a recepção de seus conselhos e a dinâmica das adivinhações; as formas de diálogo estabelecidas entre o plano espiritual e humano, e as reações das pessoas diante das informações transmitidas pelas entidades. A pesquisa evidenciou que essas entidades exercem uma influência significativa na vida dos frequentadores do terreiro, sejam membros ou visitantes, atuando como mediadoras entre diferentes esferas da experiência social e religiosa.

Palavras-chave: antropologia das religiões; religiões afro-brasileiras; agência.

 

CAMINHANDO PELO DESCONHECIDO: AGÊNCIA ESPIRITUAL, EXPERIÊNCIAS E APRENDIZADOS  

Marcos Alexandre de Souza Queiroz

Doutorando. Programa de Pós-Graduação em Antropologia/UFBA. Professor. IFRN. Membro do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades/DAN/UFRN.

Resumo: A proposta desta comunicação é refletir sobre as relações entre saúde e religiões afro-indígenas, enfatizando, por um lado, como manifestações espirituais nos hospitais mobilizaram médicos (Salvador e Recife) a fundar o campo de estudos conhecido como afro brasileiro, campo de pesquisa fundante da antropologia brasileira. Por outro lado, apresento as trajetórias de duas ialorixás nagô de Natal, que narram como foram acometidas por problemas de saúde e, entre atendimentos médico-hospitalares e casas de santo, adquiriram conhecimentos para identificar a origem espiritual de seus infortúnios. O acúmulo de conhecimentos concorreu para a compreensão das agências dos orixás, que exigiam respostas rituais como meio de apaziguá-los. Os caminhos trilhados pelos médicos e pelas ialorixás podem ser pensados como trajetórias pelo desconhecido, pois apenas com o desenvolvimento de investigações e na experiência direta acessaram um universo novo de saberes. Os médicos/antropólogos construíram um repertório etnográfico sobre o campo religioso e influenciou suas abordagens médicas. As ialorixás aprenderam como as agências espirituais se manifestam e o trato que precisam despender com as coisas do santo.

Palavras-chave: religiões afro-indígenas, nagô, agência, trajetória, saúde.


DOCUMENTANDO O SAGRADO: UMA EXPERIÊNCIA SOBRE O ACERVO RELIGIOSO DO ILÊ AXÉ BOGUNDÊ

Paulo Ricardo de Oliveira Alves

Graduado em Biblioteconomia. Departamento de Ciência da Informação/UFRN

Patricia Ladeira Penna Macêdo

Professora. Departamento de Ciência da Informação/UFRN

Resumo: O estudo investiga as fontes da religiosidade dos cultos afro-brasileiros no contexto do Rio Grande do Norte, tomando como referência o acervo religioso do Terreiro Ilê Axé Bogundê, localizado no município de Parnamirim. O objetivo deste trabalho é demonstrar como os objetos sagrados utilizados pelas religiões afro-brasileiras podem ser analisados enquanto fontes de informação acadêmica, a partir do contexto do Ilê Axê Bogundê, com a finalidade de colaborar na compreensão de como se caracteriza a religiosidade dos terreiros no território potiguar. De natureza exploratória e qualitativa, a pesquisa adotou o método histórico e monográfico, além do uso da documentação direta e entrevistas semiestruturadas com a sacerdotisa do terreiro. Como resultado, obteve-se a constituição de um conjunto documental estruturado em sete categorias, cada uma representando elementos do sagrado nas tradições religiosas da Jurema e do Candomblé. A pesquisa finaliza destacando o papel do registro escrito como recurso que facilita a análise dessas fontes fora do contexto religioso, ao mesmo tempo em que atua como instrumento de preservação e reconhecimento dos saberes e práticas das comunidades de terreiros no Rio Grande do Norte. Além disso, a participação da sacerdotisa foi essencial para o desenvolvimento do trabalho, pois ela intermediou o processo de documentação promovendo interação do conhecimento científico com o religioso.

Palavras-chave: Objetos Afro-religiosos; Fontes de Informação; Religiões Afro-brasileiras; Ilê Axé Bogundê; Ciência da Informação.

 

CONFLITOS, TRAJETÓRIAS, RESISTÊNCIA E O PROCESSO DE CRIAÇÃO DO DIA DO JUREMEIRO NO RIO GRANDE DO NORTE

Flaviana Maia Da Rocha De Sena Cunha

Graduanda em Ciências da Religião – UERN/Campus Natal

Flávio Anselmo De Lima Borba

Graduando em Ciências da Religião – UERN/Campus Natal

Genaro Camboim Lopes De Andrade Lula

Professor. UERN/Campus Natal

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o processo histórico de criação do marco legal do Dia do Juremeiro como parte da luta do Grupo de Articulação de Matriz Africana e Ameríndia do RN (GAMA) e sua contribuição para a ideia de preservação da tradição da Jurema Sagrada no Rio Grande do Norte. Este estudo faz parte de uma pesquisa mais ampla sobre os conflitos sociais por que passam os espaços de culto da jurema sagrada. Para efeitos de apresentação de parte desta pesquisa mais ampla neste Seminário, optamos por este recorte: o processo histórico de origem recente do Dia do Juremeiro no estado. Chamamos a atenção à análise deste episódio para formas alternativas de reflexão sobre a constituição do patrimônio material e imaterial, a partir da compreensão de como símbolos religiosos são alvos de disputas políticas por sua legitimidade.

Palavras-chave: jurema sagrada, religião, patrimônio, etnografia de controvérsia

 

 

 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Seminário de Pesquisa – Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades

 

PROGRAMAÇÃO

 Dia 28/04/2025 

 Local: Auditório Prof. Fernando Bastos Costa - Instituto de Políticas Públicas - UFRN

 14h Abertura: Prof. Luiz Assunção - Coordenador do GECPR

 

14h10 Mesa 1: 

Coordenação da Mesa: Leonardo Mendes Álvares (Babaloriṣa do Ile Oṣaala e Doutor em Letras - PPGL/UERN)

Prof. Luiz Assunção (Dep. Antropologia/UFRN) - Memória, documentos, website: o Arquivo Afro-Religioso das comunidades de terreiro - RN 

Profa. Maria Lúcia Bastos Alves (Dep. Ciências Sociais/UFRN) - Tecendo fios, desatando nós: desafios e perspectivas na REPECTUR

Profa. Irene de Araújo van den Berg (UERN) - Memórias praticadas: Natal e seu patrimônio religioso

 

15h30 Reflexões e debate

16h Intervalo

 

 16h45min

Apresentação de Pesquisas

Coordenação: Prof. Luiz Assunção (DAN/UFRN)

 

A AGÊNCIA DAS ENTIDADES ESPIRITUAIS: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA ETNOGRAFIA EM UM TERREIRO EM MADRID

Lorran Lima - Doutorando. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS/UFRN. Membro do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades/DAN/UFRN.

CAMINHANDO PELO DESCONHECIDO: AGÊNCIA ESPIRITUAL, EXPERIÊNCIAS E APRENDIZADOS

Marcos Alexandre de Souza Queiroz - Doutorando. Programa de Pós-Graduação em Antropologia – PPGA/UFBA. Professor. IFRN. Membro do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades/DAN/UFRN.

DOCUMENTANDO O SAGRADO: UMA EXPERIÊNCIA SOBRE O ACERVO RELIGIOSO DO ILÊ AXÉ BOGUNDÊ

Paulo Ricardo de Oliveira Alves - Graduado em Biblioteconomia – UFRN

Patricia Ladeira Penna Macêdo - Professora. Departamento de Ciência da Informação – UFRN

CONFLITOS, TRAJETÓRIAS, RESISTÊNCIA E O PROCESSO DE CRIAÇÃO DO DIA DO JUREMEIRO NO RIO GRANDE DO NORTE

 Flaviana Maia Da Rocha De Sena Cunha - Graduanda. Ciências da Religião – UERN/Campus Natal

Flávio Anselmo De Lima Borba - Graduando. Ciências da Religião – UERN/Campus Natal

Genaro Camboim Lopes De Andrade Lula - Professor. Ciências da Religião – UERN/Campus Natal


 

Dia 29/04/2025 

Local: Auditório Prof. Fernando Bastos Costa - Instituto de Políticas Públicas - UFRN 

14h Mesa 2:

Coordenação da Mesa: Ialaxé e Juremeira Maria Rita de Oliveira (Mestra em Ciências Sociais/PPGCS/UFRN) 

Grupo Pensamento Brincante (UFRN) - “Pensamento brincante: sobre viver a cultura”  - aproximações entre academia e cultura popular potiguar

Profa. Giovana Braga (Dep. Antropologia/UFRN) - Mapeamento das Coleções Etnográficas no RN - Culturas Populares

Profa. Sandra Sarmento Fernandes (Dep. Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas/UFRN) - Toré de tropos - ou uma gira pelo jardim encantado de Augusto dos Anjos  

 

15h30 Reflexões e debate

16h Intervalo

  

16h45min

Apresentação de Pesquisas

Coordenação: Profa. Giovana Braga (DAN/UFRN)

 

JANELAS ABERTAS: UM ENCONTRO COM A CIDADE-MEMÓRIA

Kassis Celli de Aquino - Graduanda. Ciências da Religião – UERN/Campus Natal

CONEXÃO FELIPE CAMARÃO: DESAFIOS DE CONTINUIDADE COM AS POLÍTICAS CULTURAIS

Abner Moabe Aquino do Nascimento - Mestrando. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS/UFRN. Membro do Grupo de Estudos Culturas Populares e Religiosidades/DAN/UFRN

SOMA DE SABERES: O COMPARTILHAMENTO DE FOTOGRAFIAS COMO PRÁTICA DECOLONIAL

Iara Ferreira de Souza - Doutoranda. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – PPGAS/UFRN

CORPO BRINCANTE: (CON) VIVENCIANDO AS MANIFESTAÇÕES TRADICIONAIS POPULARES DO RIO GRANDE DO NORTE

Daniel Fernandes da Silva - Mestrando. Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas – PPGARC/UFRN

 

 

 

 

 

 

PODCAST - Pesquisa Brasil

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