Centenas de pessoas, entre elas mulheres e crianças, foram mortas e queimadas, neste domingo, dia 7, na região de Jos, Nigéria. A região fica entre o norte muçulmano da Nigéria e o sul predominantemente cristão.
O ataque é o mais recente episódio do confronto étnico-religioso na região, que opõe agricultores cristãos pertencentes à etnia berom a pastores muçulmanos fulanis na disputa pela exploração de terras.
A hipótese das autoridades é de que o massacre tenha sido resposta dos pastores aos confrontos religiosos de janeiro passado - que deixaram 326 mortos. O incidente foi considerado pelos membros da etnia fulani uma ação organizada dos cristãos para assassinar muçulmanos.
Os conflitos envolvendo cristãos e muçulmanos na Nigéria deixaram mais de 12 mil mortos desde 1999, quando foi implantada a sharia (lei islâmica) em 12 Estados do norte do país.
Vários organismos internacionais tem se pronunciado contra o episódio. O Vaticano manifestou "dor e preocupação" pelos episódios de violência. O representante da ONU pede "máxima contenção" e se mostra "profundamente preocupado". A ONG defensora dos direitos humanos Human Rights Watch, sediada nos Estados Unidos, pressionou a Nigéria nesta terça-feira a levar à Justiça os responsáveis pelo massacre.
Fonte: www.folha.uol.com.br/
Oi Luiz,
ResponderExcluirSou Ana Claudia Mafra, lembra de mim? Estava em busca do seu endereço de e-mail e terminei encontrando seu blog. Enviei um e-mail pra ti. Leia, é importante.
Parabéns pelo blog. Está lindo.
Abraços
(Estou no IFRN)