Em recente ato religioso que participei tive a oportunidade de pronunciar algumas palavras. Falei da importância de aprofundar o conhecimento da casa e de assumir a religião. Não esconder as contas ou qualquer outra marca que o sujeito carrega no seu corpo, em si. Penso que a cada dia se faz necessário a aproximação dos religiosos em torno de objetivos comuns e o assumir publicamente a sua opção na relação com o sagrado. Penso também que é fundamental a discussão sobre como se deve dar esse ato de assumir e o que ele significa.
Na ocasião, um dos sacerdotes presentes observou que concordava com minhas palavras, mas ressaltava que a tarefa de assumir-se não era fácil, ela tinha conseqüências. Todo o povo do santo sabe disso, porque é vivida no cotidiano, seja no entorno do ilê, terreiro (na vizinhança, na rua), seja no trabalho, nas repartições e locais públicos.
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