Hoje quem manda no mundo são os homens e as mulheres têm lutado e continuam lutando muito para conquistar independência, para garantir seus direitos e ter as mesmas oportunidades que os homens.
Mas o mundo não foi sempre assim.
Na sétima visita dos dezesseis príncipes do destino ao palácio de Ifá, no Céu dos orixás, os príncipes Ejiologbom e Odi relembraram uma história que foi muito festejada por todos os odus, que apreciaram muito o seu desfecho.
No começo quem mandava no mundo eram as mulheres e os homens eram a elas totalmente submissos.
Eram elas que faziam a política e decidiam o destino do mundo e da humanidade.
Elas eram fortes, os homens eram fracos.
Elas mandavam, eles obedeciam.
Elas falavam alto, eles se curvavam.
Mas os homens eram muito curiosos e viviam inventando e descobrindo coisas.
Ogum era um caçador que vivia na aldeia de Irê.
Ele ensinou a arte da caça a seu irmão Oxossi, que foi viver na cidade de Queto, onde se tornou um caçador muito famoso por ter matado o pássaro agourento de uma terrível feiticeira.
Um dia Ogum descobriu como usar o ferro e com ele fabricar muitos instrumentos que tornavam menos difícil a sobrevivência dos humanos.
E na sua forja ele fabricava enxadas e enxadões, picaretas e ancinhos, facas e facões, tudo o que era preciso para caçar e para cultivar a terra e assim mais fartamente poder alimentar o povo.
E os homens se transformaram em agricultores e o trabalho na terra deu força a eles, deu-lhes músculos de ferro.
Mais que isso descobriu Ogum.
Descobriu que os objetos de ferro que ele fabricava tinham o poder de ajudar o homem a produzir bens, a plantar, a colher, a caçar, como vimos.
Mas assim como a lâmina de ferro matava o bicho, o bicho que o homem caçava para dar de comer aos filhos, a lâmina de ferro também matava o homem.
E o homem inventou a guerra e usou a espada de Ogum para dominar seu semelhante. Porque tudo na vida tem o lado bom e tem também o lado ruim.
E os homens se transformaram em guerreiros e a guerra deu mais força ainda a eles, deu-lhes músculos de ferro, deu-lhes nervos de aço.
(Reginaldo Prandi. Os príncipes do destino: histórias da mitologia afro-brasileira).
Mas o mundo não foi sempre assim.
Na sétima visita dos dezesseis príncipes do destino ao palácio de Ifá, no Céu dos orixás, os príncipes Ejiologbom e Odi relembraram uma história que foi muito festejada por todos os odus, que apreciaram muito o seu desfecho.
No começo quem mandava no mundo eram as mulheres e os homens eram a elas totalmente submissos.
Eram elas que faziam a política e decidiam o destino do mundo e da humanidade.
Elas eram fortes, os homens eram fracos.
Elas mandavam, eles obedeciam.
Elas falavam alto, eles se curvavam.
Mas os homens eram muito curiosos e viviam inventando e descobrindo coisas.
Ogum era um caçador que vivia na aldeia de Irê.
Ele ensinou a arte da caça a seu irmão Oxossi, que foi viver na cidade de Queto, onde se tornou um caçador muito famoso por ter matado o pássaro agourento de uma terrível feiticeira.
Um dia Ogum descobriu como usar o ferro e com ele fabricar muitos instrumentos que tornavam menos difícil a sobrevivência dos humanos.
E na sua forja ele fabricava enxadas e enxadões, picaretas e ancinhos, facas e facões, tudo o que era preciso para caçar e para cultivar a terra e assim mais fartamente poder alimentar o povo.
E os homens se transformaram em agricultores e o trabalho na terra deu força a eles, deu-lhes músculos de ferro.
Mais que isso descobriu Ogum.
Descobriu que os objetos de ferro que ele fabricava tinham o poder de ajudar o homem a produzir bens, a plantar, a colher, a caçar, como vimos.
Mas assim como a lâmina de ferro matava o bicho, o bicho que o homem caçava para dar de comer aos filhos, a lâmina de ferro também matava o homem.
E o homem inventou a guerra e usou a espada de Ogum para dominar seu semelhante. Porque tudo na vida tem o lado bom e tem também o lado ruim.
E os homens se transformaram em guerreiros e a guerra deu mais força ainda a eles, deu-lhes músculos de ferro, deu-lhes nervos de aço.
(Reginaldo Prandi. Os príncipes do destino: histórias da mitologia afro-brasileira).
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