Os homens se sentiam então muito poderosos, mas as mulheres, pela tradição, ainda os dominavam.
Naquele tempo de tantas transformações, as mulheres eram governadas por Iansã, guerreira destemida que conhecia o segredo do fogo e sabia como botar labaredas pela boca.
Um dia os homens decidiram tomar para si o poder e escolheram ogum para enfrentar Iansã e tomar para si o domínio que as mulheres controlavam.
Ogum, o Guerreiro, aceitou a missão e se vestiu com suas férreas armaduras de combate, couraça, capacete e caneleiras, e se armou de escudo, espada e lança.
Homens e mulheres viviam em mundos separados e não havia confiança nem solidariedade entre eles. As mulheres sempre se reuniam com Iansã numa clareira e ali passavam horas e horas falando mal de seus maridos e se divertindo com os castigos que a eles infligiam. Ali elas planejavam como assustar seus esposos, sempre que eles ameaçavam o poder feminino. Ejiologbom não soube explicar direito, mas disse que as mulheres, chefiadas por Iansã, tinham um macaco vestido de gente que assustava os homens, fazendo caretas e cenas admiráveis.
Pois lá estavam elas a conversar e a rir na clareira quando Ogum surgiu do meio do mato vestido para a guerra.
A aparência do Guerreiro era assustadora, pois não há neste mundo uma só pessoa que seja capaz de encarar a guerra de frente sem tremer.
Em pânico, as mulheres se puseram de pé e se dispersaram numa desordenada correria, fugindo em busca de proteção. Muitas correram tanto que nunca mais foram vistas por ninguém. Outras foram viver com os homens, dos quais receberam abrigo e proteção.
Iansã tentou resistir e foi vencida por Ogum.
Mas ele não usou a espada contra Iansã, ele se casou com ela.
Quando Ogum foi feito rei, ele fez Iansã sua rainha.
Desde então o poder pertenceu aos homens.
Mas sempre que Ogum saía para a guerra ele levava Iansã para lutar junto com ele.
Todos os homens gostam muito dessa história.
Naquele dia, na casa celeste de Ifá, os odus aplaudiram com frenesi a fala de Ejiologbom e Odi. E Ifá, que também é parte do gênero masculino, mandou servir no fim da sétima reunião um banquete muito mais sortido e caprichado.
Naquele tempo de tantas transformações, as mulheres eram governadas por Iansã, guerreira destemida que conhecia o segredo do fogo e sabia como botar labaredas pela boca.
Um dia os homens decidiram tomar para si o poder e escolheram ogum para enfrentar Iansã e tomar para si o domínio que as mulheres controlavam.
Ogum, o Guerreiro, aceitou a missão e se vestiu com suas férreas armaduras de combate, couraça, capacete e caneleiras, e se armou de escudo, espada e lança.
Homens e mulheres viviam em mundos separados e não havia confiança nem solidariedade entre eles. As mulheres sempre se reuniam com Iansã numa clareira e ali passavam horas e horas falando mal de seus maridos e se divertindo com os castigos que a eles infligiam. Ali elas planejavam como assustar seus esposos, sempre que eles ameaçavam o poder feminino. Ejiologbom não soube explicar direito, mas disse que as mulheres, chefiadas por Iansã, tinham um macaco vestido de gente que assustava os homens, fazendo caretas e cenas admiráveis.
Pois lá estavam elas a conversar e a rir na clareira quando Ogum surgiu do meio do mato vestido para a guerra.
A aparência do Guerreiro era assustadora, pois não há neste mundo uma só pessoa que seja capaz de encarar a guerra de frente sem tremer.
Em pânico, as mulheres se puseram de pé e se dispersaram numa desordenada correria, fugindo em busca de proteção. Muitas correram tanto que nunca mais foram vistas por ninguém. Outras foram viver com os homens, dos quais receberam abrigo e proteção.
Iansã tentou resistir e foi vencida por Ogum.
Mas ele não usou a espada contra Iansã, ele se casou com ela.
Quando Ogum foi feito rei, ele fez Iansã sua rainha.
Desde então o poder pertenceu aos homens.
Mas sempre que Ogum saía para a guerra ele levava Iansã para lutar junto com ele.
Todos os homens gostam muito dessa história.
Naquele dia, na casa celeste de Ifá, os odus aplaudiram com frenesi a fala de Ejiologbom e Odi. E Ifá, que também é parte do gênero masculino, mandou servir no fim da sétima reunião um banquete muito mais sortido e caprichado.
Tem livros que eu pego na estante com reverência.- A gente sabe que o livro de Prandi é um legado importante, um monumento.
ResponderExcluirCheiro as páginas, enquanto imagino as vozes narrando as histórias.
Abraço forte