Nos
últimos dias o país tomou conhecimento de atos de intolerância. A menina
candomblecista, Kaylane, foi agredida com pedradas após um culto. Outros casos,
como o do médium Gilberto Arruda, que foi encontrado morto, e o vandalismo no
túmulo de Chico Xavier. Estes não são casos isolados de intolerância religiosa;
outros são igualmente conhecidos. A intolerância se configura em forma que vai
da pedra a palavra. Muitas vezes tem forma sutil. Ela está na rua, nos espaços religiosos,
nas instituições e, inclusive, nas ações, atos e palavras de muitos políticos.
Desde 1989, o ato de discriminação, preconceito de raça, cor, etnia,
religião são considerados crimes no Brasil. A Lei nº 7.716, pune o infrator com
reclusão de dois a cinco anos e multa. Para denunciar o agressor, a vítima pode
ligar para o disque 100, canal direto com a secretaria de Direitos Humanos, ou
procurar uma delegacia mais próxima e registrar um Boletim de Ocorrência. Em
caso de agressão física, como ocorreu com a menina Kaylane, a vítima deve fazer
um exame de corpo de delito para comprovar o ato de violência (Portal Geledes).
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