sexta-feira, 26 de junho de 2015

+ Intolerância


Nos últimos dias o país tomou conhecimento de atos de intolerância. A menina candomblecista, Kaylane, foi agredida com pedradas após um culto. Outros casos, como o do médium Gilberto Arruda, que foi encontrado morto, e o vandalismo no túmulo de Chico Xavier. Estes não são casos isolados de intolerância religiosa; outros são igualmente conhecidos. A intolerância se configura em forma que vai da pedra a palavra. Muitas vezes tem forma sutil. Ela está na rua, nos espaços religiosos, nas instituições e, inclusive, nas ações, atos e palavras de muitos políticos.

Desde 1989, o ato de discriminação, preconceito de raça, cor, etnia, religião são considerados crimes no Brasil. A Lei nº 7.716, pune o infrator com reclusão de dois a cinco anos e multa. Para denunciar o agressor, a vítima pode ligar para o disque 100, canal direto com a secretaria de Direitos Humanos, ou procurar uma delegacia mais próxima e registrar um Boletim de Ocorrência. Em caso de agressão física, como ocorreu com a menina Kaylane, a vítima deve fazer um exame de corpo de delito para comprovar o ato de violência (Portal Geledes).

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