Hoje conheci seu José Targino. Fui a sua residência, juntamente com Graça
Cavalcanti, minha orientanda e pesquisadora da temática, para realizarmos uma entrevista. Ele estava nos esperando, sentado
em um tamborete, trabalhando em uma peça de madeira (uma “promessa”), na sala
onde funciona a pequena venda de raízes, sementes, ex-votos e os bonecos que
confecciona para a brincadeira do João Redondo.
Passamos boa parte do dia em sua simpática companhia. Conversamos. Ele nos
contou a sua trajetória de vida, o gosto pela brincadeira, a forma de brincar,
a dedicação pela arte de fazer e brincar com os bonecos. Falou também dos “novos
tempos” e a falta de alguém para dar continuidade ao seu saber.
Muito feliz por esse momento ímpar na minha vida acadêmica. Estar no meu campo de pesquisa junto com meu orientador, entrevistando um sensacional mestre da tradição desse universo lúdico, que se divertia e nos divertia ao mesmo tempo que nos contava sobre sobre sua história de vida e arte e fazia brincadeiras com seus diversos bonecos.
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ResponderExcluirO tempo que não volta, será guardado apenas nas mentes, e nos registros históricos. Ainda não é dado o valor que merece a cultura e tradições folclóricas de nossos país.
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