segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

A escritura dos Babás e Yás: documentos escritos e guardados


A existência do documento escrito, referente as atas de fundação e diretrizes para a constituição do Ilê Axé Opô Afonjá, divulgado pela imprensa ontem, reforça nosso argumento sobre a existência e importância de documentos escritos no interior dos terreiros. Sigo as reflexões deixadas pela pesquisadora baiana Lisa Castillo. No caso dos terreiros de Natal estamos trabalhando com os acervos documentais de seu Barroso, Babá José Clementino e Yá Lúcia Flor. O primeiro a ser publicado será o estudo referente ao acervo do Babá Tenente Barroso (Bairro das Quintas).

O livro está pronto.
Alguma empresa ou instituição pública tem interesse em apoiar esta iniciativa ?

sábado, 28 de dezembro de 2019

Ilê Axé Opó Afonjá tem nova líder


Ana de Xangô, 53 anos, foi escolhida em jogo de Ifá conduzido por Obaràyí, Balbino Daniel de Paula, como nova líder religiosa do Opó Afonjá, sucessora de Mãe Stelle de Oxóssi (Maria Stella de Azevedo Santos).
Iniciada há 31 anos por Mãe Stella de Oxóssi, torna-se a sexta mulher a comandar o terreiro Ilê Axé Opô Afonjá (Bairro São Gonçalo do Retiro, em Salvador, Bahia).
O Opó Afonjá foi fundado por Mãe Aninha de Xangô, a partir de sua saída da Casa Branca. Na sequência, o terreiro foi conduzido por Mãe Bada de Oxalá,  Mãe Senhora de Oxum, Mãe Ondina de Oxalá e Mãe Stella de Oxóssi.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Alaiandê Xirê


“Alaiandê Xirê, desafios da cultura religiosa afro-americana no Século XXI”, é o título do livro publicado pela FEUSP (Coleção Vira Mundo) e disponibilizado na internet. Organizado pelos professores Vagner Gonçalves da Silva, Rosenilton Silva de Oliveira e José Pedro da Silva Neto, apresenta um conjunto de reflexões sobre as culturas religiosas africanas e afro-americanas em seus aspectos etnográficos, históricos, artísticos e políticos. Conforme destacado na apresentação, trata-se de entender os modos pelos quais as redes de práticas tradicionais religiosas na África e na Afro-América vêm se estabelecendo em um mundo globalizado e hierarquizado do ponto de vista social e étnico-racial.
O livro está composto por temas que foram organizados em três partes. A primeira parte tem por título “Orixá: Lá e Cá”. A segunda vai abordar a temática da “Religião, Políticas e Patrimônios Públicos”, enquanto a terceira será dedicada a “Religião, consumo e arte”. As reflexões foram desenvolvidas por pesquisadores, intelectuais, acadêmicos e lideranças tradicionais de matriz africana do Brasil e do exterior.


O livro pode ser acessado na internet via Google. Digite o título do livro e em seguida clique no PDF indicado.  

em sala de aula, visto se encaixar na temática exigida pela lei 11.645/08, ou seja, da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, que abarca também o ensino de educação artística e literatura, bem como por ser uma obra de ficção que é, ao mesmo tempo, bem fundamentada do ponto de vista das mitologias de seres das águas, além de muito imagética e inventiva, ideal para o jovem leitor, especialmente entre os 7 e 10 anos de idade.em sala de aula, visto se encaixar na temática exigida pela lei 11.645/08, ou seja, da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, que abarca também o ensino de educação artística e literatura, bem como por ser uma obra de ficção que é, ao mesmo tempo, bem fundamentada do ponto de vista das mitologias de seres das águas, além de muito imagética e inventiva, ideal para o jovem leitor, especialmente entre os 7 e 10 anos de idade.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Ouvido nas Conchas


Ouvido nas Conchas, novo livro de Kelson Oliveira com ilustração de Marcos Queiroz, narra uma história sobre o surgimento e o começo do mundo, dos bichos, dos homens e do mar, tendo a personagem Menininha como protagonista de tudo. A história reúne, de forma inventiva e imagética, diversos elementos das mitologias de Iemanjá, Mãe D’água e Sereias, ao mesmo tempo em que reinventa e enriquece o encantamento em torno delas.
 
   

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania


No dia 16 de dezembro, o Governo do Estado do RN deu posse ao seu novo Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania.

O Conselho é um órgão que tem por finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos através de ações preventivas, corretivas, reparadoras, como também um espaço institucional para estudar e propor políticas públicas, fazendo a intersetorialidade entre os órgãos do governo e a sociedade civil.

Muito importante à decisão de compor e efetivar o novo Conselho, notadamente em um contexto de permanentes situações de ameaças e violações aos direitos humanos no Brasil.

Nesse sentido, se faz necessário destacar as sistemáticas violações dos direitos de crença e prática religiosa afro-brasileira. Essa violação ganha forma na própria rua do espaço religioso, nos espaços, escolas e demais instituições públicas.

Mas é igualmente importante lembrar que não faz muito tempo, a comunidade religiosa e suas principais lideranças, teve um encontro com o Governo do Estado, cuja finalidade foi expor a ordem das violações e solicitar apoio institucional. Audiências públicas, com o mesmo teor, foram realizadas na Câmara Municipal e Assembleia Legislativa. Recentemente foi formada a Frente Parlamentar de Combate a Intolerância.

Embora as agendas citadas sejam importantes, causa admiração que significativo órgão colegiado não tenha destinado pelo menos uma cadeira para representante das comunidades de terreiro do Rio Grande do Norte.

Ainda sobre o Fórum das Comunidades Tradicionais






quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Povos tradicionais

Hoje, na Reunião Equatorial de Antropologia, a mesa "Povos tradicionais: direitos e desafios" reuniu importantes lideranças quilombolas e indígena, como: Antônio Bispo (Piauí), Ananias Viana (Recôncavo baiano) e Célia Tupinambá (Bahia).


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Salvador, VI Reunião Equatorial de Antropologia

A VI Reunião Equatorial de Antropologia acontece na UFBA (Salvador, Bahia), tendo por tema "Diversidades, Adversidades, Resistências". Uma vasta programação que inclui, entre as atividades: Conferências, Mesas-Redondas, Painéis, Grupos de Trabalhos, Exposições Fotográficas, Lançamentos de Livros, Feira de Artesanato, Livros, Comidas Típicas, Apresentações Artísticas.
Participo, em especial, do Grupode de Trabalho "Culturas Populares: tradições, transformações sociais e resistências", coordenado pelos professores José Maria da Silva (Universidade Federal do Amapá) e Lara Santos de Amorim (Universidade Federal da Paraíba).

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

NEM SAIA, NEM ATABAQUE


UFRN – CCHLA
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais 

Dissertação de Mestrado
 

KALLILE SACHA DA SILVA ARAÚJO
 

NEM SAIA, NEM ATABAQUE:
Negociações do feminino no exercício da identidade de gênero de uma mulher trans no Terreiro Cobra Rasteira
 

BANCA DE AVALIAÇÃO:
Profa. Irene de Araújo van den Berg (UERN)
Profº. Paulo Victor Leite Lopes (UFRN)
Profa. Maria Lúcia Bastos Alves (UFRN) 

Profº. Luiz Assunção – Orientador 

RESUMO: Esse trabalho investiga como é exercida a identidade de gênero e as relações adjacentes de sociabilidade de uma mulher transexual adepta do Candomblé e da Jurema Sagrada, no que se refere à divisão sexista que rege o funcionamento de tarefas e atividades dentro dos rituais dessas religiões, bem como se apresentam elementos designativos de feminilidades e masculinidades, em terreiro localizado na região metropolitana de Natal. Optou-se por utilizar como ferramenta metodológica a pesquisa bibliográfica acerca das temáticas de gênero e religião, assim como, a metodologia de cunho etnográfico e o estudo de caso, como estratégias de pesquisa. Os dados foram analisados a partir de aspectos previamente estabelecidos, como desempenho de tarefas ritualísticas nas funções ocorridas no terreiro, vestimenta, trânsito religioso e reconhecimento do espaço do terreiro como lugar de acolhimento de identidade não hegemônica. Desse modo, a observação participante, utilizando o diário de campo para o contínuo registro das vivências experienciadas e as entrevistas semiestruturadas, considerando a narrativa de vida da interlocutora, foi de caráter imprescindível para o desenvolvimento desse trabalho. A pesquisa orienta para a compreensão dos limites da negociação estabelecida entre o exercício da identidade de gênero e o próprio exercício da fé.
Palavras-chave: Transexual; Identidade de gênero; Candomblé; Jurema;

UFRN – CCHLA
Dia: 06 de dezembro de 2019
Horário: 14h30
Local: Setor de Aulas II – Sala C-5

Paraisópolis


Paraisópolis – São Paulo
9 jovens negros

Massacrados

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Revista Equatorial - Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - UFRN temático. Antropologia e Imagem: Produções visuais na cidade | Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

Chamada para dossiê temático. Antropologia e Imagem: Produções visuais na cidade | Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

Teatro de João Redondo do Rio Grande do Norte


UFRN – CCHLA
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social 

Tese de Doutorado

Zildalte Ramos de Macêdo 

Teatro de João Redondo do Rio Grande do Norte:
Transmissão, negociação e circulação da prática e do saber

BANCA DE AVALIAÇÃO:

Profa. Dra. Maria José Alfaro Freire (UFRJ)
Prof. Dr. Tito Matias Ferreira Júnior (IFRN)
Prof. Dr. André Carrico (UFRN)
Profa. Dra. Rita de Cássia Maria Neves (UFRN)
Profa. Dra. Lisabete Coradini (UFRN)
Profa. Dra. Suély Gleide Pereira (IFRN) – Suplente

Profº. Luiz Assunção – Orientador 

RESUMO: O teatro de bonecos popular do nordeste, que no Rio Grande do Norte é mais conhecido como teatro de João Redondo, objeto desta pesquisa, é uma manifestação da cultura popular, com maior concentração no nordeste brasileiro, que ao longo dos tempos e percorrendo diferentes espaços, foi construindo a sua identidade e uma dinâmica própria onde os seus códigos e valores simbólicos se ajustam aos contextos sociais, imprimindo a si mesmo reelaborações de elementos ditos da tradição em diálogo com as inovações. Neste tipo de teatro são utilizados bonecos que são o duplo do brincante o qual segue uma estrutura durante a brincadeira com improvisação das falas, loas, linguajar nordestino, música de forró, dança, passagens muitas vezes rápidas, cenários imaginados e personagens-tipo. Assim como acontece com outras manifestações da cultura popular, o teatro de João Redondo do RN está em processo de transformação de sua prática e saber como forma de resistência, de adaptação à modernidade e a novos e diferentes contextos sociais. A pesquisa objetivou compreender a dinâmica da prática e do saber através da observação de três fatores presentes no processo de construção e de reelaboração do teatro de João Redondo do RN: a transmissão, a negociação e a circulação do teatro pelos seus mestres. A suposição inicial é de que o teatro de João Redondo do RN está inserido num processo de espetacularização, segundo conceito de José Jorge Carvalho, em que uma manifestação da cultura popular se torna um espetáculo a ser consumido por um grupo desvinculado da sua comunidade de origem, sem conhecimento de seus códigos e não familiarizados com os seus sentidos e valores simbólicos. Foi utilizada a observação participante tendo cinco mestres como interlocutores da pesquisa. O trabalho de campo consistiu também em observar os Encontros de Bonecos e Bonequeiros do RN e seus mestres, meios virtuais onde a prática e o saber circulam, plateias e contratantes a fim de compreender o sistema complexo em que os cinco mestres selecionados para a pesquisa estão inseridos. A pesquisa se justifica pela observação de que os três fatores podem estar agindo na forma como cada mestre constrói e reelabora o seu teatro. Concluiu-se com a pesquisa que dentro do processo de espetacularização existe outro que podemos chamar de pasteurização, onde há uma eliminação de elementos considerados ofensivos à plateia consumidora e inserção de novos elementos de fácil digestão. Espera-se com esta pesquisa promover uma maior compreensão do processo de transformação de uma manifestação da cultura popular que resiste em suas tradições, mas que se espetaculariza podendo vir a se tornar outro produto.

PALAVRAS-CHAVES: Transmissão, negociação, circulação, cultura popular, espetacularização, pasteurização.

UFRN – CCHLA
Dia: 02 de dezembro de 2019
Horário: 14:00
Local: Auditório D (segundo andar CCHLA)

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Tese e dissertação concluídas


O Grupo de Estudos Culturas Populares – UFRN comunica a conclusão de estudos realizados nas linhas de pesquisa “Manifestações culturais: produtos e processos (arte, folclore, tradição, narrativas e sociabilidades)” e “Religiosidades”.

Zildalte Ramos de Macêdo, aluna do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, apresenta dia 02 de dezembro de 2019, às 14 horas, no Auditório D (2º andar), CCHLA-UFRN, a tese de doutorado “Teatro de João Redondo do Rio Grande do Norte: transmissão, negociação e circulação da prática e do saber”.

Kallile Sacha da Silva Araújo, aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, apresenta dia 06 de dezembro de 2019, às 14h30, no Auditório E (1º andar), CCHLA-UFRN, a dissertação de mestrado “Nem saia, nem atabaque: negociações do feminino no exercício da identidade de gênero de uma mulher trans no Terreiro Cobra Rasteira”.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Negros do Riacho


Ontem à noite recebi com muita satisfação o relato de uma ação educativa realizada por professores do IFRN Currais Novos na comunidade dos Negros do Riacho. Quero compartilhar com vocês.  Trata-se de uma ação conjunta NEABI - NUARTE do IFRN Currais Novos, programada pela Professora Charlyene e Professor Marcos Queiroz, realizada neste 20 de novembro, em que se comemora o Dia da Consciência Negra.

Uma das atividades foi a entrega a comunidade dos Negros do Riacho, de material da pesquisa que realizei no início dos anos de 1980, formado por fotografias, mapas genealógicos e o relatório da pesquisa em formato de livro. Na ocasião, Noêmia e José, membros da comunidade, participaram de uma roda de conversa, quando falaram sobre a história do grupo, tendo como fio desse relato as lembranças provocadas ao verem fotografias de pessoas da família que não estão mais entre eles, como as lideranças Zé Banda, Tereza Preta e Joana Caboclo.  




José, liderança jovem da comunidade dos Negros do Riacho, Professor Marcos Queiroz, Alana,  Professora Charlyene, alunas e alunos do IFRN Currais Novos. (Foto: Rayssa Aline).
 
Noêmia, Marcos e José. (Foto: Rayssa Aline).
 
Noêmia, Marcos e fotografia de Joana Caboclo. (Foto: Rayssa Aline).
                                                             Noêmia. (Foto: Duarte).

 Noêmia (Foto: Duarte).
 
Noêmia falando sobre Joana Caboclo. (Foto: Duarte).

Negros do Riacho: o encontro de Noêmia com sua fotografia


Momento especial foi a emoção de Noêmia ao ver sua foto em um dos quadros. Não tenho palavras para descrever, a imagem faz essa tradução.
 

 

 

 

Fotos de Rayssa Aline.
 
Foto: Duarte.
 
 

Espiritualidade e resistência


Encruzilhadas deste mês foi o antropólogo Luís Meza Alvarez, que falou sobre suas pesquisas em Bogotá, Colombia. Seu trabalho de doutorado, recentemente defendido no Museu Nacional da UFRJ, sob a orientação do professor Marcio Goldman, procura construir uma etnografia da formação de uma casa religiosa – o Ilé Oggún e Yemayá.
No primeiro momento, a comunicação teve como foco a dissertação de mestrado e as reflexões sobre o movimento político de mulheres negras, universitárias, a experiência racial no país e a luta antirracista.
Em seguida seu relato foi dedicado ao tema da espiritualidade e resistência (religiosa e política) de mulheres dedicadas à experiência religiosa afro-cubana na cidade de Bogotá. Abordou a inserção das mulheres na religião, o percurso e intercâmbio com a tradição afro-cubana, mas também os cruzamentos com outras práticas religiosas do universo colombiano como Santería, Palo Monte, Misas Espirituales, além de dados empíricos sobre o cotidiano e algumas das questões que perpassa da prática religiosa.

Um PDF da tese está disponível na internet:
No Ilé Oggún e Yemayá: Reglas afro-cubanas, redes e tramas espirituais em Bogotá, Colômbia.
Luis Guillermo Meza Álvarez.      

 

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Casa da Chegança de Barra de Cunhaú


O grupo folclórico Chegança de Barra de Cunhaú passa a ter uma casa, sede oficial do grupo em Barra de Cunhaú, litoral do sul do estado do RN, cuja inauguração aconteceu neste final de semana pela Fundação José Augusto (Governo do Estado do RN).
Endereço: Rua do Sapo, 146, Barra de Cunhaú - Canguaretama - RN.
 
   

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

NOVEMBRO


Uma vasta e importante programação referente ao mês da consciência negra foi organizada por diferentes setores, coletivos, comunidades de terreiro. Estamos procurando fazer a divulgação nesta página; sempre atualizando. Observe mais abaixo deste post que você vai encontrar alguns desses eventos. Faça também a sua divulgação. Participe.

sábado, 2 de novembro de 2019

Programação


PROGRAMAÇÃO NOVEMBRO – 2019


Dia
Horário
Atividade
Local
18
19 h
Encruzilhadas, convida:
Luís Meza Alvarez
(UFRJ – Museu Nacional)
Ilé Oggún e Yemayá:
Etnografia da formação de uma casa religiosa em Bogotá, Colômbia
UFRN-CCHLA
Auditório I
30
08 h
II Fórum Estadual das Comunidades Tradicionais de Terreiros do RN
CEMURE Natal


 

 
 

Caderno temático


Revista da ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as), composta pelo Caderno Temático: Cultura Popular em Cena: Artes Afro diaspóricas, organizado pelo Prof. Dr. Renato Mendonça Barreto da Silva – UFRJ.

Caderno Temático composto por 10 artigos. Tem como objetivo destacar investigações no campo artístico que valorizem as produções dos saberes historicamente marginalizado, também compreendido como culturas populares. O saber afro diaspórico referendado no corpo, é o campo das diferentes formas da arte como expressão, seja na pintura, construção de objetos, na teatralidade e na dança. O povo negro sempre exemplificou na prática das festas, habilidades para aglutinar conhecimentos e manifestar formas de enfrentamento das mazelas sociais vigentes. Sendo assim, este caderno recebe artigos que dialogam com os aspectos plurais do fazer artístico e consideram a interculturalidade e interdisciplinaridade como pontes para evidenciar os saberes de matriz negra na contemporaneidade.

 

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Um dia especial


                            Pintura de Marcos Queiroz inspirada na tela Sabá das Bruxas (Goya).

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Reunião GAMA


Neste domingo (27 de outubro) participei do encontro promovido pelo GAMA - GRUPO DE ARTICULAÇÃO DE MATRIZ AFRICANA E AMERÍNDIOS, sob a coordenação de Pedrinho de Ogum, visando tratar dos encaminhamentos finais para a realização do II Fórum das comunidades tradicionais de terreiros do RN, que acontece no próximo 30 de novembro às 08 horas, no SEMURE Natal, RN.



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Congada a São Benedito


A cidade de São Gonçalo do Amarante-RN está em festa com as comemorações a São Benedito. Uma programação religiosa coordenada pela paróquia local, que inclui diversas atividades culturais, com destaque para a presença do grupo Congos de Combate.

O Grupo, coordenado por Gláucio PeduBreu, representa importante tradição cultural afro-brasileira na cidade e região, herança da família que ao longo de gerações marca a resistência na cultura potiguar.

Durante a Festa de São Benedito, o Grupo Congos de Combate organizou a II Congada a São Benedito, realizada na praça pública da cidade, com diversas atividades entre as quais exposição fotográfica, barracas de artesanato e comidas típicas, apresentação do Congos de Combate  e a entrega de escultura homenageando artistas, produtores culturais, pesquisadores, políticos, entre outros.  


 
Muito agradecido e honrado pela homenagem.


   
 

 

Seminário de Pesquisa