Desde que a Campanha “Quem é de Axé, diz que é” foi lançada que vimos apoiando, seja divulgando-a nos terreiros de candomblé e umbanda da cidade de Natal, seja através deste Blog, mais especificamente na série em que semanalmente estamos publicando trechos da biografia de sacerdotes ligados a religião de matriz africana.
O texto de Marcio Alexandre M. Gualberto, Coordenador Nacional de Política Institucional do Coletivo de Entidades Negras – CEN é esclarecedor na medida em que destaca alguns pontos, entre eles o baixo índice de declarantes da religião no Censo do IBGE, conforme as estatísticas deste órgão, como a discriminação e a intolerância que acompanha os adeptos da religião no percurso de um longo processo histórico. Campanhas de combate a intolerância devem ser permanentes, no entanto é urgente a construção de estratégias que possam contribuir para a elevação da auto-estima e da identidade religiosa. Acreditamos que um dos caminhos é tornar visível o fazer religioso, enfatizando-o não apenas como uma herança cultural, mas fundamentalmente enquanto expressão religiosa dentro do campo religioso brasileiro.
A Exposição Fotográfica Itinerante pelos terreiros de Natal, que iniciamos no final de dezembro passado, por exemplo, segue esses passos, na medida em que procura instigar uma reflexão sobre o fazer religioso e contribuir para a elevação da auto-estima dos adeptos e freqüentadores dos espaços religiosos.
A seguir o texto de Marcio Alexandre M. Gualberto.
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