domingo, 14 de maio de 2023

Egbé - BATUQUE E PRECE. Nação Zamberacatu, ancestralidade e candomblé na rua

 

O tema sobre circulação, articulações do sagrado e presença da religião no espaço público continuam no texto Batuque e prece: Nação Zamberacatu, ancestralidade e candomblé na rua, escrito por Karolyny Alves Teixeira de Souza, yawó de Ossaim no Terreiro da Prata e brincante da Nação Zamberacatu, nação de maracatu fundada em 2012, na cidade do Natal, cujo patrono é o orixá Ogum, e que segue os preceitos e fundamentos do candomblé de nação ketu. A autora parte da compreensão da relação existente da nação de maracatu com a ancestralidade negra cultuada nas religiões de matriz afro-brasileira para pensar como a dimensão sagrada permeia o maracatu, atribui sentidos às expressões partilhadas e permite à comunidade se reconhecer como povo de axé. Assim, procura elaborar estratégias de observação e percepção da Nação Zamberacatu considerando a sua própria vivência, a escrita de si, a “escrevivência”, como afirma a escritora Conceição Evaristo (2020), para tratar sobre como os vínculos com os terreiros foram (e são) construídos ao longo do tempo, fazendo relação com as diversas casas de santo que estiveram (e estão) inseridas na manifestação no processo de construção de sua tradição.

 


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