Com muitos cortes e poucos ganhos, o Senado aprovou nesta quarta-feira o Estatuto da Igualdade Racial. O texto aprovado suprime do projeto reivindicações históricas da população negra, como a definição de cotas para negros em diversas atividades, como em universidades, empresas e candidaturas políticas. O projeto segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entendimento dos dirigentes da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN), na forma como foi aprovado, o Estatuto é um instrumento frágil que pouco contribuirá na efetivação de direitos e de políticas públicas tão necessárias e urgentes para reduzir desigualdades raciais na sociedade brasileira, sem as quais, nada avançará no processo erradicação do racismo estrutural no Brasil.
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