Kelson Oliveira, meu orientando no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais-UFRN, cearense, morador no vale do Jaguaribe – Limoeiro do Norte – escreveu um livro composto de nuvens e sonhos, como ele expressou no exemplar que me ofereceu, alimentado pelo cotidiano da cidade e das histórias que sua avó materna contava, para tornar-se um aprendiz de fraseador, e descobrir “quando as letras têm a cor do sonho”.
Na ponte velha
Quando uma grande laranja incandescente escorria pra dentro do mar,
meus olhos não pertenciam à outra coisa
Eu não sabia que no céu, bem sobre mim,
as nuvens desenhavam seu nome
Porque naquela época
eu também ainda não sabia
que as nuvens desenhavam nossos sonhos
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